Nesta manhã de hoje, (quinta-feira, 10/08), estive papeando com um cidadão, que mesmo não sendo barreirense, sabe todos os caminhos da nossa política.
O teor do nosso papo, porém, ficará no meu arquivo secreto, para que, após o pleito, não fiquem dizendo que sou adivinho.
O que sabemos, isto é evidente, é que há um favorito ao posto, mas para que a eleição seja mais brilhante, é interessante não nomearmos o seu nome, pois isto tirará o brilho da disputa. Não vamos falar o nome do provável ganhador, garantindo, porém, que sua vitória mudará os destinos dos barreirenses.
No nosso último trabalho, afirmamos que havia pelo menos quatorze pretendentes ao honroso cargo, mas com o passar do tempo tal número diminuirá gradativamente, até chegarmos provavelmente a quatro. número ideal para disputa, acho.
Quanto aos favoritos, o que mais se destaca, pelo menos até os últimos dias, enxergo boa possibilidade de vitória no candidato Tito, mas também com chances para a ex-prefeita Jusmari, embora hoje seu prestígio de outrora tenha caído sensivelmente.
Em segundo plano, os que dizem entender de política, veem remota possibilidade do PP voltar a administrar nossa Prefeitura, na figura do jovem Danilo Henrique, conhecido no LEM, onde é secretário municipal, se bem que há pessoas que garantam sua forte influência sobre o jovem Marabá. Porém, são dois teatros totalmente opostos.
Quanto aos demais, mesmo contando com o PT e PMDB nos cargos de Governador e de vice, tais partidos, historicamente, em Barreiras sempre foram coadjuvantes e jamais, salvo engano, elegeram executivos.
A política, todos sabemos, sempre nos pega de calças curtas, desmentindo situações hoje muito boas e em seguida, sem explicações convincentes, invertem tudo.
Outro fator: ainda é cedo para conjecturas futuras, sob pena de críticas que poderemos receber, caso nossas previsões não deem certo.
Ainda sobre os próximos passos dos políticos quanto a eleição para prefeito, muitas conversas estão sendo entabuladas e não será nenhuma surpresa se grupos políticos tradicionais deixarem de lados suas desavenças pretéritas e passarem a andar de mãos dadas, tudo por conta do “poder”, essa pequena palavra, que é capaz de negociações incrivelmente inimagináveis.
Isto é a essência da política de hoje, pois em tempos idos nascíamos e morríamos dentro do mesmo partido, nas vitórias ou nas derrotas. Uma tradição já sepultada há dezenas de anos, para tristeza da velha guarda.
Itapuan Cunha
Comentarista da Política