Como a política é a bola da vez, e amanhã o Brasil fará eleições para presidente, governadores, senadores, deputados estaduais e federais, a curiosidade nos fez pesquisar o que realmente é a política em si, ou seja:
- – Arte ou ciência da organização, direção e administração de Nações ou Estados;
- – Aplicação dessa arte nos negócios internos da nação política (política interna) ou nos negócios externos (política externa);
- – Arte ou vocação de guiar ou influenciar o modo de governo pela organização de um partido, pela influência da opinião pública, pela aliciação de eleitores, etc.;
- – Prática ou profissão de conduzir negócios políticos;
- – Conjunto de princípios ou opiniões políticas;
- – Habilidade natural ao relacionar-se com outras pessoas, com o intuito de obter certos resultados anteriormente planejados;
- – Astúcia ou maquiavelismo, a fim de obter algo: Faz uma política sórdida, só para se manter no poder;
- – Política social: conjunto dos princípios e medidas postas em prática por instituições governamentais e outras, para a solução de problemas sociais.
Com todo emaranhado acima, pouco ou quase nada se observa na prática da política em geral. As campanhas desenvolvidas por partidos e políticos, simplesmente rasgam todas as práticas recomendadas e são, por isso mesmo, regras ditadas sem a menor consideração ao maior ator político, o povo, que indubitavelmente atua como massa de manobra dos poderosos, principalmente dos que, a todo custo, querem se manter no poder, auferindo as benesses que seus cargos lhes proporcionam.
Dentre as vantagens obtidas pelos políticos (em grande número profissional, pois outras coisas não fazem, ou não sabem), é a blindagem por eles mesmos criadas, em defesa de eventuais transgressões às leis vigentes, pois um processo contra algum deles sempre tem longa duração e, também, soluções costumeiras e generosas.
Nossos costumes políticos e a real prática dos mesmos têm que sofrer grande transformação, pois é inadmissível que continuemos com uma legislação plenamente favorável aos atores políticos, algo inconcebível em nações do primeiro mundo, se bem que até nessas a politicalha aparece de vez em quando.
Não nos opomos à política em si. Apenas nos indignamos com certos costumes políticos, as mordomias exageradas, as facilidades que pesam na conta do dinheiro público e outras vantagens mil, pois isto sempre causa prejuízos de considerável monta, notadamente às classes menos favorecidas.
Teremos, pois, embora tardiamente, que repensar o Brasil, colocando-o no rol das nações mais importantes do planeta Terra.
Itapuan Cunha
Editor