POLÍTICA E POLÍTICOS

Destaque

Aproximamo-nos, velozmente, de mais uma eleição presidencial e, também, para governadores, senadores, prefeitos e deputados federais e estaduais.

Para muitos que aguardam ansiosamente o pleito, a disputa está mais uma vez polarizada entre dois candidatos, desta feita entre Bolsonaro e Lula.

Apesar das inúmeras pesquisas e “encomendas de resultados”, mesmo assim ainda não há uma definição que assegure a vitória, desse ou daquele outro candidato.

No Brasil, infelizmente, os chamados “Institutos de Pesquisa” são sempre contratados por partidos e/ou candidatos. Pouquíssimas vezes a sociedade participa dessas “fábricas de opinião”. Vemos, então, continuamente, disparidades flagrantes desses tais “institutos”, quando apresentam os “resultados” das suas pesquisas.

Os chamados “Fake News” agora se incorporaram definitivamente ao folclore da nossa vida política. Enraizaram de tal forma, que seguidas vezes ficamos na dúvida se alguma notícia é verídica, ou se Fake News.

Em eleições pretéritas quase não se ouvia notícias do TSE. Hoje, sem nenhuma dúvida, o órgão ganhou notoriedade e, o que é pior, poderes imoderados sobre sua atuação. Tudo, convenhamos, por não contarmos com uma Lei que defina todas as nuances que poderão se desenrolar no período eleitoral. São tantas essas Leis, que só peritos altamente qualificados podem defini-las. Um absurdo sem tamanho.

E olhem que não estamos comentando as opiniões díspares sobre a eficiência, ou não, das nossas urnas eletrônicas, que mesmo com a garantia propalada pelo TSE, ainda é motivo de opiniões contrárias de muitos políticos.

A disputa pelo voto é comparável a famintos que se aproximam de um prato de comida, após vários dias sem enxergar sequer o que poderão comer. O vale tudo, infelizmente, é uma marca registrada.

O “excesso de zelo” de muitos juízes também é notado, preferencialmente em benefício de um dos lados.

Ainda sobre as estatísticas, mesmo que elas tenham sido concebidas para definição das preferências dos eleitores, bom seria que elas fossem levadas mais a sério, pois seus simples registros no TSE isto não validam a maneira como foram elaboradas, se encomendas por interessados, ou se,  lamentavelmente, para confundir a verdadeira opção dos favoritos.

Com tantos equívocos, espera-se que tenhamos elegido políticos que incrementem o progresso deste país, uma das grandes democracias do planeta terra.

Itapuan Cunha

Editor

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