Política Diferente

Destaque

A política atual, bem diferente das anteriores, perdeu o encanto e não é mais o sonho de tantos.

A rigidez é a marca maior da nova forma de se fazer política, pois o TSE passou a agir com mão de ferro, muitas vezes até contra o que está determinado em lei.

Os entraves a muitos dos procedimentos que eram adotados, agora dependem de ações de autoridades eleitorais, muitas vezes até divergentes do que está determinado nas respectivas leis e regulamentos.

Até mesmo declarações sobre determinados assuntos, quando menos se espera são banidos e proibidos de inserção na mídia, numa clara manifestação de abuso de autoridade.

Na semana que passou no ensejo da divulgação dos festejos das comemorações dos 200 anos da nossa independência, inesperadamente o STE proibiu a publicação das homenagens, numa clara e desnecessária intervenção.

Como a impensada intromissão não causou transtornos consideráveis, por não ser um procedimento político, mas histórico, a medida foi tornada sem efeito.

A disputa política, que antes não contava com “tantos cuidados”, anteriormente não continha tantas regras, sobre o que pode e o que não pode. A livre manifestação nunca foi tão fiscalizada como está sendo hoje. O que hoje chamamos de “fake-news”, era uma constante. Nos palanques ouvíamos de tudo, até sobre a intimidade dos políticos. E ninguém era punido.

As chamadas fofocas em alusão ao que cada ator político era o prejudicado, sequer foram punidas pela justiça eleitoral. Quando nada, o caminho era diverso, através da justiça comum, porém sem punição, passando a valer, simbolicamente, apenas o registro.

Antes, porém, os candidatos com processos julgados e que foram condenados, não poderiam demorar tanto a cumprir as sentenças, pagando pelos erros. Porém há casos de administrações que cometeram delitos os mais diversos, que continuam atuando politicamente, para tanto investindo em suas defesas por bancas famosas de advocacia, em processos de até mais de dez anos de condenação. Ou seja, o crime está valendo a pena. Em Barreiras há casos “residindo” na Justiça.

Urge, enfim, uma mudança que simplifique nossas leis, menos complexos e mais objetivos e, também, que venham a banir os maus políticos, aqueles que entravam o nosso progresso.

Itapuan Cunha                                                                             

Editor

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