POLÍTICA BARREIRENSE XIV

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Revista Badaró

A política barreirense, que já contou com mais de uma dezena de pretendentes dispostos a concorrer ao posto hoje ainda ocupado pelo prefeito Zito Barbosa, começa a mudar de ares, pois alguns dos que estavam dispostos à disputa começam a entender que a dificuldade para lançamento de suas aspirações está ficando cada dia mais difícil.

Aliás, este é o pensamento das pessoas de bom senso – que muitos observadores já previam – pois os experts no assunto admitem no máximo que ao fim das preliminares surgirão, no máximo, três pretendentes devidamente dispostos e capacitados à disputa.

O grupo hoje dominante, capitaneado pelo prefeito Zito Barbosa, já tem o seu candidato predileto, mas ainda não oficializado, muito provavelmente o vice-prefeito, visto seguidamente nas redes sociais, dando a entender que o seu lançamento é o mais viável da situação.

Quem também disputará a eleição será o ex-deputado Tito, que há muito tempo vem trabalhando com afinco pelo comando político barreirense. Político hábil e de conhecimento global dos nossos problemas, Tito constrói com sabedoria sua trajetória. Ressalte-se, ainda, que ele vem despontando nas prévias eleitorais, o que confirma suas chances na futura disputa.

Há outra postulação que começa a botar seu nome para a disputa, o jovem Danilo Henrique, coordenador da prefeitura de Luis Eduardo Magalhães, de tradicional família política barreirense, já que é neto do ex-prefeito Antonio Henrique e filho do atual deputado estadual Antonio Henrique Júnior, todos do PP.

Pode até ser que surja outro grupo político com disposição para disputar o pleito, mas a tendência dominante é a de que os candidatos acima citados reúnem as condições mais favoráveis.

Como a política também apresenta suas surpresas, possivelmente poderá despontar outro candidato para entrar na “briga pelo trono”, mas, pelo menos até hoje, inexiste essa possibilidade.

Se me perguntarem como fica a situação de outros eventuais pretensos candidatos, suponho que eles poderão se agasalhar noutros ninhos, ou seja, aderirão aos que têm mais chances, isto é uma máxima política que sempre existiu.

A política sempre foi, e poderá continuar sendo, um berço de imprevisibilidade e tudo que afirmamos acima poderá ser mudado, pela vontade dos que votam. O imponderável – mesmo na condição de zebra – pode aparecer, sem bem que, entre nós, sua aceitação é pouco viável.

Itapuan Cunha

Comentarista Político

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