O tempo que falta para a eleição, de pouco mais de seis meses, começa a agitar os políticos e a política.
A prática política, porém, pouco ou quase nada mudou, culpa dos próprios políticos, que habituaram seus seguidores com os pequenos favores de sempre e, também prometendo, se eleitos, ajudá-los mais substancialmente.
Infelizmente ainda não alcançamos um estágio para eliminarmos tal procedimento, por motivos diversos e até mesmo pela desfavorável situação financeira que atinge a maioria dos que exercem o obrigatório dever de votar.
Fossemos um país onde seu povo vive em situação favorável, tanto cultural como financeira, certamente não haveria lei que nos obrigasse a votar, se bem que a escolha dos nossos dirigentes hipoteticamente é do povo, porém o poder econômico, na maioria das vezes, faz com que candidatos menos capacitados, mas economicamente fortes, sejam eleitos.
Por sermos o município economicamente mais forte da região, é natural que ser prefeito é uma aspiração de muitos. Inicialmente estimava-se que teríamos dez candidatos interessados, mas aos poucos alguns vão desistindo, uns aderindo a candidatos mais fortes e outros antevendo que não têm chances na difícil tarefa.
Com as desistências, os pretensos aspirantes caem em cinquenta por cento e isto facilita um pouco a caminhada dos que realmente se enfrentarão na reta final.
Ainda não é hora de opinarmos sobre os favoritos, o que poderá ser feito no calor da disputa, ainda com possibilidade de desistência e de possíveis adesões que acontecerão.
Esperamos, pra finalizar, que nossos políticos conduzam suas políticas nos limites aceitáveis da civilidade, educação e do respeito, e que os perdedores saibam reconhecer o sucesso do ganhador.