Três pessoas foram presas nesta quinta-feira (10) pela Polícia Civil por suspeita de venderem drogas para os servidores do Supremo Tribunal Federal (STF) e outros órgãos públicos em Brasília.
As investigações começaram no ano passado, quando um servidor terceirizado da Suprema Corte foi preso. Agora, os policiais encontraram os suspeitos de fornecerem drogas para esse servidor.
Todo o esquema era combinado por meio de conversas via WhatsApp e as drogas eram entregues nos estacionamentos dos órgãos públicos. Os investigados devem responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico; as penas previstas podem ser de cinco a 15 anos de prisão.
STF SE MANIFESTA Com a repercussão do caso, o STF se pronunciou dizendo que não há servidores internos envolvidos no caso e que a venda dos entorpecentes aconteciam em um estacionamento que não era da Corte.
Leia a nota na íntegra: A investigação da Polícia Civil diz respeito a fornecimento que teria ocorrido em estacionamento próximo ao Supremo Tribunal Federal, mas que não pertence ao Tribunal. A administração do STF já tentou por diversas vezes regularizar e assumir o local para facilitar o controle, mas não houve autorização do IPHAN. Além disso, não há registro de envolvimento de nenhum servidor do Tribunal na prática de crimes. O STF tem fornecido informações quando consultado pelos investigadores.