Poder do tráfico baiano não se assusta com ações da PM

Guerra Contra o Tráfico na BA

Usuário é foco de 40% das ações policiais que deveriam combater tráfico de drogas - Ponte Jornalismo

Nos últimos meses tem sido intensa a luta da Polícia Militar da Bahia, contra o crescimento de quadrilhas organizadas na prática de crimes, principalmente de drogas, em Salvador e municípios adjacentes.

Diariamente acompanhamos o farto noticiário televisivo dessa guerra não declarada e notamos a força dos marginais nesse confronto, exibindo armas de grosso calibre e poder de fogo, numa clara e inequívoca demonstração de que estão aptos e dispostos a combater as ações que tentam acabar com suas atuações.

A Polícia Militar da Bahia, mesmo com o destemor dos seus componentes, necessita urgentemente ampliar seu efetivo, para então ter mais condições de confrontar a bandidagem e, assim, oferecer mais segurança aos cidadãos. Para tanto, necessário se faz a compra de armamentos, pois os marginais possuem e ostentam armas modernas e poderosas.

Informa-se que bandidos egressos do Rio de Janeiro estão em grande quantidade em Salvador, e agem e adestram os marginais soteropolitanos, acostumados que estavam no enfrentamento de uma polícia violenta como a carioca.

Especialistas em segurança pública garantem que o Estado da Bahia, para equilibrar a segurança do cidadão, necessita de pelo menos mais oito mil policiais. O Governador Rui Costa fica surdo e mudo quando ouve o assunto e diz que nossa segurança pública é bem conduzida e tem uma tropa altamente capacitada no combate ao crime. Acreditem…

Na região Oeste, não tão populosa, mas onde também os marginais atuam felizmente a PM tem um comando competente e trabalhador, na pessoa do Coronel Osival Moreira Cardoso.

Esperamos, então, que nossas forças de segurança obtenham sucesso nessa iniciativa em Salvador, hoje uma cidade insegura, que está perdendo até entrada de turistas, temerosos pela violência que infelizmente impera.

Pra finalizar citamos práticas policiais de países mais evoluídos, que numa situação como a nossa priorizam investigar os poderosos que comandam essas monstruosas quadrilhas e a origem e preparação das drogas e entorpecentes, ao invés de perseguir os distribuidores dos seus produtos. Mesmo assim, o sucesso não é tanto, imaginem a perseguição a milhares de disseminadores dos nefastos produtos.

Itapuan Cunha

Editor

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