Cláudio Humberto
Os ataques de Lula ao Banco Central derrubam o mercado e embutem ameaça ainda maior: André Lara Resende no lugar de Roberto Campos Neto na presidência do Bando Central (BC). Após ganhar muito dinheiro como banqueiro, Resende faz pose de “virgem arrependida” e abraça a “teoria monetária moderna”, de sigla em inglês MMT, uma maluquice que preconiza redução brusca dos juros, levando o País de volta à inflação e o dólar às alturas. E aplicando, claro, grande calote público via inflação.
Projeto “terra arrasada”
O ex-tucano já confirmou o que faria, vade retro, à frente do BC. As melhores estimativas apontam uma tragédia: dólar passando dos R$9.
Freud explica
O ex-banqueiro Lara Resende disse que se fosse presidente do BC iria “peitar” o mercado e os investidores, que chama de “rentistas”.
Lógica do caloteiro
A candidato fanfarrão ao BC mereceu reparo até de Fernando Haddad (Fazenda), advertindo para ameaça de calote na dívida pública.
A crítica de Haddad
“Não é calote clássico, mas inflação a 100% é uma forma de usar o imposto inflacionário a favor do devedor, que é o emissor da moeda”.
Desequilíbrio de Lula começa a chamar atenção
Voltou a intrigar os meios políticos mais uma exibição de desequilíbrio do presidente Lula (PT), tomado por um ódio obsessivo, chamando de “armação” a trama criminosa para atentar contra a vida do senador Sérgio Moro (União-PR) e sua família, do promotor Lincoln Gakiya e de autoridades policiais estaduais. O plano foi descoberto pela Polícia Federal, que inclusive mobilizou 120 homens na captura da quadrilha, e o Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP/SP.
Tomado pelo ódio
O ataque sem provas ocorre dois dias após afirmações ameaçadoras de Lula contra o ex-juiz que o prendeu por corrupção e lavagem de dinheiro.
PF e MP sob ataque
O objetivo de Lula, avaliam opositores, seria desmoralizar instituições que combatem o crime, como a Polícia Federal e o Ministério Público.
Ele não está bem
A jornalista Dora Kramer resumiu o que “já estava claro: os constantes choros do presidente denotavam um certo desequilíbrio emocional”.
Vexame, Pacheco
Tem sido vergonhoso o comportamento do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que não agiu em defesa do senador Sérgio Moro, vítima de ameaças do presidente da República e do crime organizado.
Pela culatra
Lula estreou o próprio “Ministério da Verdade”. A falácia de que Sérgio Moro armou a própria morte virou denúncia de fake news do deputado Deltan Dallagnol (Pode-PR). Que, no STF, jamais irá prosperar.
Decisão incabível
O pedido do partido Novo para o ministro Ricardo Lewandowski reconsiderar a decisão de desfigurar a Lei das Estatais, a pedido do PCdoB, para permitir indicações políticas, é “manifestamente incabível”.
Não foi a ofensa
A expulsão do PT do vereador de Russas (RN) Maurício Martins, que ofendeu mulheres petistas (“lagartas encantadas” que “vão mentir”) se deu não pela ofensa, mas porque ele se recusou a se retratar.
Nikolas presidente
As polêmicas envolvendo Nikolas Ferreira (PL-MG) impulsionam seu voo político dentro e fora do partido. Nas redes sociais já se prevê que “um dia ele será presidente”. Por enquanto, presidente apenas o PL de BH.
‘Pequeno’ conflito
O CEO da farmacêutica Moderna, Stéphane Bancel, admitiu, no Senado dos EUA, que a empresa pagou US$400 milhões (R$2,1 bilhões) em royalties, em 2022, ao NIH, órgão do governo que determina o ritmo e a obrigatoriedade da vacinação. Não disse se é conflito de interesse.
Conservadores em alta
Parlamentares, como Bia Kicis (PL-DF) e Gustavo Gayer (PL-GO), estiveram no lotado auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, esta semana, no Seminário sobre Doutrinação Ideológica no Ensino.
História
Só para mostrar que o problema é bem antigo, completam-se 33 anos, nesta sexta (24), da decisão do então presidente Fernando Collor de mandar destruir 90 pistas de pouso de garimpos em Roraima.
Pergunta na TV
Quando afirmou “armação é você, Lula!”, o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) pretendeu lembrar a série de “Armação Ilimitada”?
DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO