Toffoli permitiu que Moraes, a esposa e os três filhos do ministro se tornassem assistentes de acusação no processo
Sede da Procuradoria-Geral da República (PGR) em Brasília. (Foto: Antonio Augusto/Secom PGR).
Mael Vale
A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que reconsiderasse parte da decisão do caso de suposta agressão ao ministro Alexandre de Moraes e a família do magistrado no aeroporto de Roma, capital da Itália.
A solicitação foi feita pela procuradora-geral interina, Elizeta Ramos, que pediu que o Ministério Público (MP) tivesse acesso a uma cópia completa dos autos. Isso incluiria vídeos completos das câmeras de segurança no aeroporto de Fiumicino, onde ocorreu o suposto incidente em julho.
Elizeta argumentou à Suprema Corte que a decisão limitava de forma irracional e inconstitucional o acesso do Ministério Público às provas. Ela afirmou que as restrições ao acesso e manuseio das provas poderiam inviabilizar a execução dessas atividades.
A procuradora solicitou ainda que o MP pudesse extrair uma cópia do material bruto, sem qualquer edição ou manipulação. Isso permitiria confrontar o original e a cópia e verificar a cadeia de custódia.