PGE quer rejeição de ação contra o PT por “campanha antecipada”

A POLÍTICA COMO ELA É

Apresentação da cantora Daniela Mercury em evento que teve a presença de Lula Foto: Futura Press/Estadão Conteúdo/Ronaldo Silva

Em manifestação apresentada à Justiça Eleitoral na terça-feira (28), a Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) defendeu a rejeição de uma ação apresentada pelo PL contra o PT por “propaganda eleitoral antecipada”. A ação foi apresentada pelo partido do presidente Jair Bolsonaro em razão de um ato organizado no dia 1º de maio que contou com a participação da cantora Daniela Mercury.

O evento, promovido por centrais sindicais, contou com a participação de vários políticos e artistas declaradamente favoráveis a Lula. Nomes como José Dirceu, Fernando Haddad, Guilherme Boulos e Gleisi Hoffmann participaram do evento. A própria Daniela Mercury declarou voto em Lula durante sua apresentação e saiu em defesa da candidatura petista.

Após o episódio, o PL decidiu acionar a Justiça. Para o partido, a cantora, “em verdadeiro ato de campanha antecipada ilícita, diz: ‘Quem não votar pra Lula vai estar votando contra os trabalhadores, contra os artistas, contra o país, contra a Amazônia, contra tudo que a gente acredita e vem construindo democraticamente para esse país’”.

No entanto, o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco, afirmou que não ficou caracterizado que o PT seria o “realizador ou beneficiário da propaganda eleitoral extemporânea”.

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