A parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba
No ano, variação acumulada do preço de venda de gasolina às distribuidoras é uma redução de R$ 0,15 por litro – (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)
A partir desta quarta-feira (16/8), a Petrobras aumentará em R$ 0,41 por litro o seu preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 2,93 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba.
Segundo a Petrobras, no ano, a variação acumulada do preço de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras é uma redução de R$ 0,15 por litro.
Para o diesel, a Petrobras aumentará em R$ 0,78 por litro o seu preço médio de venda de diesel às distribuidoras, que passará a ser de R$ 3,80 por litro. Quando se considera que a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 3,34 a cada litro vendido na bomba.
No ano, a variação acumulada do preço de venda de diesel da Petrobras para as distribuidoras é uma redução de R$ 0,69 por litro.
Preço cobrado nas bombas
A Petrobras destacou em nota, que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.
“Importante esclarecer que a implementação da estratégia comercial, em substituição à política de preços anterior, incorporou parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação. Em um primeiro momento, isso permitiu que a empresa reduzisse seus preços de gasolina e diesel e, nas últimas semanas, mitigasse os efeitos da volatilidade e da alta abrupta dos preços externos, propiciando período de estabilidade de preços aos seus clientes”, disse a estatal.
CORREIO BRAZILIENSE