PESQUISAS ELEITORAIS

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Divulgação de pesquisa sem registro ou falsa pode gerar multa de até R$ 106 mil — Tribunal Regional Eleitoral de Roraima

Eis um tema que pouco gente fala, pouca gente comenta, mas no Brasil as empresas que mais  prosperam são as que trabalham com pesquisas eleitorais, de dois em dois anos.

 Aqui em Barreiras, por exemplo surgiu na nossa porta uma moça de boa aparência e muito bem vestida, dizendo-se funcionária da agência de pesquisas eleitorais SENSUS, com sede em Teresina – PI.

 Por curiosidade, perguntei-lhe se a empresa estava contratada por algum partido ou coligação e logo respondeu-me que o trabalho é procedido e fica nas mãos do Diretor do Instituto.

 Só faltou dizer-me que a pesquisa, nas mãos do seu Diretor, seria negociada com um candidato que mostrasse interesse na sua divulgação.

 Pelo exposto, fica difícil sabermos qual a pesquisa que poderemos confiar, tal é a quantidade de tais ‘INSTITUTOS” , muitos dos quais sob a responsabilidade de pessoas que muitas vezes pouco se importando com a qualidade do trabalho que desenvolvem.

 Na minha juventude, recordo-me bem, o que o IBOPE predominava e apresentava trabalhos bem aproximados da realidade. Hoje, infelizmente, são tantos os Institutos, que muitos banalizam seus trabalhos, inclusive mercantilizando-os.

Itapuan Cunha

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