Deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann (PR).(Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Cláudio Humberto
Pesquisas em todo o País, nas últimas duas semanas, ligaram o botão de pânico no Planalto por sugerirem derrota constrangedora do PT e da esquerda, sobretudo nas captais e nos maiores municípios. Até agora, a única certeza de vitória na esquerda, nas capitais, reside em João Campos (PSB), que busca a reeleição no Recife. Nesta semana, Quaest (PE-09154/2024) confirmou o favoritismo. Campos soma 77%, mas o PT nada tem com isso: o prefeito fez questão de barrar petista em sua chapa.
NE conservador
Até no Nordeste João Campos é caso isolado de candidato de esquerda à frente nas pesquisas. A direita lidera nas demais oito capitais da região.
Direita liderando
As pesquisas sinalizam o pior dos mundos para o PT: vários partidos conservadores, como o PL, são favoritos em 21 das 26 capitais.
Antipetismo cresce
Olha o drama: o PT elegeu 630 prefeitos em 2012, despencou para 256 em 2016 e 183 em 2020. As perspectivas para 2024 são desanimadoras.
Derrotas por W.O.
A situação eleitoral é tão ruim que o PT fez opção de perder por W.O. em cerca de 846 municípios, onde não conseguiu registrar um só candidato.
Francisco de Assis e Silva, advogado da J&F e faz-tudo dos irmãos Batista – (Foto: Edilson Rodrigues/AGência Senado)
Defesa da J&F gerou preju bilionário a aposentados
Os fundos de pensão Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa) tomaram dois tocos seguidos. Primeiro, o ministro Dias Toffoli suspendeu a multa de R$10 bilhões do acordo de leniência da J&F. Depois, a Justiça Federal do DF reduziu seu valor para R$3,5 bilhões. É enorme o prejuízo para aposentados e pensionistas, e a briga promete ser maior ainda. A decisão de Toffoli foi fruto do empenho de Francisco de Assis, advogado de fé dos irmãos Batista. O argumento: a Lava-Jato teria “pressionado” os irmãos a venderem a Eldorado Celulose para a Paper Excellence.
Solitário
Ninguém embarcou na lorota da venda “forçada”, após Joesley negar qualquer pressão. Por isso, Francisco assinou sozinho a petição a Toffoli.