A divulgação da pesquisa Modalmais/Futura com diferença de apenas 0,7% entre Lula (38,5%) e Bolsonaro (37,8%), em um dos cenários, caiu como uma bomba na campanha do petista. O cenário considera apenas os cinco principais candidatos. A pesquisa contratada pelo Banco Modal, do Grupo XP, surpreende por ser bem menos favorável para Lula. Esse levantamento ligou o alerta entre assessores petistas conectados a uma realidade mais condizente com o que se vê e se ouve nas ruas.
Nesse cenário, Ciro Gomes (PDT) aparece com 9,9%, seguido por André Janones (Avante) com 2,7% e Simone Tebet (MDB) com 1,6%.
Preocupação pós-pandemia
A fome é a maior prioridade para os entrevistados, seguido por saúde, emprego e educação. Corrupção, violência e inflação vêm por último.
Vento virou?
Curiosamente, o banco Modalmais, que encomendou a pesquisa, é do grupo XP Investimentos, que tem divulgado pesquisas favoráveis a Lula.
Metodologia
O levantamento ouviu 2 mil pessoas entre os dias 21 e 25 de julho por meio de entrevista eletrônica e está registrado no TSE: 07639/2022.
Preso pela polícia é logo solto na “audiência de custódia”, a institucionalização da impunidade. Restou à vitima, com medo, ficar presa em casa. Foto: Reprodução
Audiência de custódia é garantia de impunidade
Uma estudante da Universidade de Brasília (UnB) foi esfaqueada sete vezes por um sujeito que lhe devia dinheiro. O bandido só parou de desferir os golpes quando a faca ficou presa no peito da moça. Achou que ela estava morta e fugiu. Ela foi socorrida e escapou. Ele foi preso pela polícia e logo solto na “audiência de custódia”, a institucionalização da impunidade. Restou à vitima, com medo, ficar presa em casa.
Isso precisa acabar
Estatística de entidades policiais mostram que as audiências de custódia soltam mais de 70% dos criminosos presos, inclusive em flagrante.
Estímulo ao crime
São freqüentes os casos de bandidos que, soltos durante audiências de custódia, acabam consumando crimes ainda mais graves.
O crime compensa
Cansados dessa rotina, delegados agora soltam o bandido após assinar o “termo circunstanciado”, outra invenção da impunidade.
Esqueçam o que pesquisei
A empresa Ipespe informou que, por “mudanças na metodologia”, sua pesquisa desta semana não pode ser comparada às anteriores, e foram muitas, sempre generosas com o candidato Lula. Humm…
Apostas lançadas
O Datafolha garantiu o sono dos petistas, apontando quase dez vezes mais pontos de Lula à frente de Bolsonaro que a vantagem entre 0,7 e 2,1 da pesquisa do Banco Modal/Futura, divulgada antes. Em outubro, pesquiseiros dirão outra vez que “eleitor muda de ideia na última hora”.
Projeto desfeito
O amplo salão ou mezanino do 4º andar do Palácio do Planalto perde o charme e a vista ampla da Praça dos Três Poderes. O lugar dá espaço a salas para aspones. Oscar Niemeyer deve estar revirando no túmulo.
Fila à frente
Senadores do MDB que bajulam o PT ameaçam o procurador-geral Augusto Aras com “impeachment”. Lorota eleitoral. É improvável que o presidente do Senado, cujo pescoço foi salvo por Aras dias atrás, acate a aventura. E ainda há uma fila de 63 pedidos contra ministros do STF.
Chupa, dólar
Os críticos da economia no mercado financeiro fazem fila no divã do analista. É que o dólar se fortaleceu mundo afora, superou até o euro pela primeira vez, mas se desvaloriza perante o real.
Cada vez mais claro
O senador Eduardo Girão (Pode-CE) fez duras críticas ao ministro Edson Fachin. Segundo ele, é “estarrecedor” que o presidente do TSE tenha arrumado tempo para “bater papo com (advogados) militantes” do PT, mas não tem tempo para comparecer a audiências no Senado.
Além da saúde
Bandidos estão utilizando hospitais particulares para aplicar golpes em quem está internado. A estratégia é ligar para os quartos se passando por médicos para fazer cobranças por exames e serviços falsos.
Matemágica
“Especialistas” simpáticos ao governo Biden insistiam que a economia dos EUA não está em recessão. Mas, após dois trimestres de retração do PIB, o próprio país se declarou oficialmente em “recessão técnica”.
Pensando bem…
…até geração de milhão de empregos vira notícia ruim durante a campanha eleitoral.
DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO