Jornalista afirmou que envolvidos ‘eram de total confiança’ e se diz ‘decepcionado’ com o caso
Foto: Reprodução/Redes Sociais.
O apresentador José Eduardo voltou a falar sobre o a situação envolvendo o desvio de doações feitas via pix por telespectadores da Record TV Itapoan, durante uma entrevista, na noite de quinta-feira (16), no podcast “BahiaCast”.
Segundo José Eduardo, ele está “decepcionado” com os colegas e afirmou ser um “pesadelo” a situação.
“O mundo desabou na minha cabeça. Foi exatamente o que eu senti. Porque eu descobri a situação, através do empresário do Talisca. E na mesma hora ele me explicou e eu dizia: não é possível, não são essas pessoas. Fiquei três dias sem dormir, tentando acreditar que aquilo era um pesadelo, que era uma mentira”, contou.
Ele ressaltou que, logo após a descoberta, a direção da emissora se reuniu para tomar “providências” sobre o caso. Ainda de acordo com o jornalista, as pessoas envolvidas “eram de total confiança”.
“É um fato que me choca… São pessoas que eram de total confiança. Até hoje se você me perguntar o porquê eu vou dizer: a explicação é inexplicável! São pessoas bem empregadas, com total confiança dentro da empresa, uma carreira monstruosa pela frente, que eu apostava as fichas e a televisão também”, disse.
José Eduardo esclareceu que não pode citar os nomes por ordem judicial e da direção da empresa, para que os trâmites ocorram de forma fechada.
“Muitas pessoas me cobram, mas eu não posso falar por ordem judicial, a pedido do delegado, da direção da empresa porque os trâmites têm que ser fechados. Então, ninguém pode falar. O que posso dizer é que o mundo está desabando e eu estou segurando. Que acabe o mais rápido possível e que o mundo volte a ser o que a gente idealizou, dos sonhos, da ajuda, de tantas mil pessoas que nossa equipe ajudou e vai continuar ajudando, independentemente da ilegalidade, da irregularidade e ganância de outras pessoas”, finalizou.
Investigações
Em nota, a Polícia Civil informou que o caso segue sendo investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber).
Na nova fase das apurações, depoimentos, matérias jornalísticas, vídeos e prints de redes sociais estão sendo analisados. Ainda segundo a polícia, aparelhos celulares de familiares de uma das pessoas que figuram como vítima foram encaminhados para perícia, no Departamento de Polícia Técnica (DPT).
O titular da DreofCiber, responsável pelo inquérito policial, solicita às pessoas que se identificam como vítimas no contexto do caso investigado, o comparecimento na unidade, no bairro da Moraria, munido de documentos, prints e outros elementos probatórios.
iBahia