De uma hora para outra, nosso país ficou dividido. Difícil mesmo é afirmar com certeza o momento em que isso aconteceu. Muito mais improvável será entender a quem essa divisão interessa, já que o conceito de união costuma significar força e resistência. Divididos passamos a nos tornar vulneráveis. Passíveis de nos agarrarmos a qualquer ideologia, como se isso representasse a solução para nossos problemas.
Quem almeja nos ver divididos, quer com certeza nos dominar. Impor novas regras, destruir conceitos e estabelecer nova ordem de valores. Valendo-se de narrativas falsas, da desinformação sistemática e de inconsistentes valores democráticos.
Ao adestrarem acadêmicos a aceitarem ideias de pensadores estritamente socialistas, sem contestação e ausência completa de reflexão, conseguiram gerar um exército de analfabetos funcionais. Heróis sem causa que como meros papagaios, reproduzem o que ouviram, sem aprofundarem-se na essência do problema. Comunistas de ouvir falar. Ideólogos emprenhados pelos ouvidos, cegos e alheios ao conhecimento.
Produzem trabalhos medíocres, completamente opostos ao mercado de trabalho, cada dia mais exigente. Intelectuais de uma geração perdida em seu próprio tempo, sem paradigmas para quebrar, porque foram adestrados para aceitarem tudo. Mesmo que seja absurdo, improvável ou imoral.
Isto posto tornou-se fácil dividir o país, entre os que se aproveitam do sistema, os que detém poderes, E
os que reescrevem as leis, os que divulgam mentiras, os que se recusam a enxergar a realidade e os que sofrem nas ruas, pedindo por socorro.
Bloquear “amigos” que esqueceram os conceitos de moral, de ética e de dignidade, tornou-se tarefa corriqueira. Tudo porque não se trata mais de diversidade de ideologias, questões partidárias ou endeusamento ou demonização de lÍderes mas sim de uma luta hercúlea ente o Bem e Mal, com muitas perdas e inúmeros danos.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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