POLÍTICOS QUEREM PLANO DE PREÇOS EM ANO ELEITORAL
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
O quartel-general que comanda a tática de reeleição do presidente Jair Bolsonaro cobrou mais “flexibilidade” em gastos sociais ao ministro da Economia, Paulo Guedes. A estratégia do grupo formado por partidos do centrão e militares é que o governo aumente o gasto social para melhorar a popularidade do chefe do Executivo. A informação é do blog da Andréia Sadi.
Além de bancar o Auxílio Brasil com parcelas de R$ 400 até dezembro, Bolsonaro e equipe também pensaram em uma série de benefícios, como desoneração da folha de pagamentos por 2 anos, auxílio diesel, aumento para servidores, fundo eleitoral mais gordo e vale-gás.
A leitura do grupo é que o presidente se desgastou ao atacar e desestimular a vacinação. Na avaliação deles, as pautas ideológicas, como essa, dificultam a melhora no desempenho eleitoral do mandatário.
Guedes se tornou então o alvo principal dos políticos por se opor ao aumento dos gastos sociais em ano de eleições. O ministro da Economia alega que não há mais espaço fiscal para concessão de benesses.
Para aliviar a pressão sobre Guedes, o governo deu a ”chave do cofre” ao ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira , que agora decidirá o destino do Orçamento.
Com isso, o governo passa a discutir novas ideias como programas de habitação defendidos pelo ministro Rogério Marinho – adversário de Guedes dentro do governo – a reajustes de categorias de servidores públicos – pautas com gastos elevados e objeção do ministro da Economia.
No caso dos reajustes, Guedes aconselha que nenhuma categoria recebe o aumento, nem mesmo os policiais federais.
Fonte: Brasil Econômico
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