Marília Arraes aparece em primeiro com 25,5%, seguida do candidato apoiado por Bolsonaro Anderson Ferreira com 13,1%
A deputada Marília Arraes (Solidariedade) reafirma sua liderança nas intenções de voto para o governo de Pernambuco, registrando 25,5% do total, de acordo com pesquisa do Instituto Potencial Inteligência, realizada entre os dias 24 e 28 deste mês, que aponta uma surpresa: em segundo lugar aparece o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes (PE) Anderson Ferreira (PL), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro. Anderson tem 13,1% e Raquel Lyra (PSDB), em terceiro, soma 11,9%.
Empate numérico
Estão empatados Danilo Cabral (PSB), pré-candidato oficial, e Miguel Coelho (União), com 8,6%. Os demais pretendentes não chegam a 1%.
Marília perde
Quando citados os apoiadores dos candidatos, há mudanças: Marília cai para 20,3% se associada ao presidente do partido, Paulinho da Força.
Quem ganha
Quando o entrevistado é informado sobre o apoio de Bolsonaro, Anderson sobe para 16,1% e o apoio de Lula turbina Cabral para 14,8%.
Registro no TSE
Assinada pelo estatístico e cientista político Zeca Martins, a pesquisa entrevistou 1.202 eleitores e foi registrada no TSE sob nº BR-08372/22.
Sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília.
Aneel desafia lei e blinda elétricas de ICMS menor
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) resolveu impedir que a redução do ICMS sobre a energia chegue ao bolso dos brasileiros e já autorizou aumento da tarifa em 12,04% em São Paulo, como manobra para que as distribuidoras transformem em lucro o que deveria servir como redução na conta dos consumidores. A estratégia é a mesma da Petrobras, que aumentou preço de gasolina e diesel na véspera da sanção da lei que limitou o ICMS, para incorporar a redução no posto.
Manobra confirmada
Relator do processo na Aneel, o diretor Hélvio Guerra usou redução do ICMS aprovada no Congresso para dizer que o aumento foi “mitigado”.
Parceiros
Decisões como essas têm força de lei e precisam de apenas três votos dos cinco diretores para serem aprovadas. Facilita a vida do lobby.
Abriu a porteira
Com autorização para a Enel São Paulo aumentar tarifas, a expectativa é que outras distribuidoras aproveitem esse precedente para lucrar.
Nova desculpa
O diretor do Quaest disse à Band que “pesquisa é diagnóstico e não prognóstico”. Está criada a nova desculpa para a falta de coincidência, cada vez mais frequente, entre pesquisa e resultados de eleições.
Reincidência
Governistas ingênuos acham que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), não faria a sacanagem de colocar a proposta de CPI do MEC à frente de quatro outras. Convém não duvidar.
Bolsonaro na Fox
O presidente Jair Bolsonaro concede entrevista nesta quarta-feira (29) ao jornalista Tucker Carlson, da Fox News, que tem o programa de maior audiência entre os canais de notícias, nos Estados Unidos.
O que mudou?
É praxe a decisão da ministra do STF Cármen Lúcia de enviar à PGR a denúncia de suposta interferência de Bolsonaro no caso MEC. Mas o despacho rápido já incluiu a avaliação de “gravidade”. Fora dos autos.
Sucesso repetido
O Brasil gerou 1,05 milhão de empregos com carteira assinada entre janeiro e maio. É o segundo ano seguido, já que foram 1,16 milhão no mesmo período do ano passado, com a reabertura da economia.
Virou case
Artigo no Wall Street Journal defendeu o direito do americano de ter arma e justificou falando do Brasil. “Homicídios caíram 34% depois que Bolsonaro tornou a obtenção do porte de arma mais fácil e mais barato”.
Sem pânico
A média do painel da covid do Conass, com dados das secretarias estaduais de Saúde, aponta que 208 óbitos foram registrados por dia, na última semana. É a primeira vez acima dos 200, desde março.
Casus belli
O assassinato do arquiduque da Áustria-Hungria Francisco Fernando e sua esposa Sofia, em Sarajevo, considerado o estopim para a Primeira Guerra Mundial, completou 108 anos esta semana.
Pensando bem…
…a solução é fazer uma CPI dos Três Poderes.
DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Compartilhe essa matéria:
Relacionado