A nossa preocupante travessia por novos, polarizados e conturbados tempos da vida brasileira e mundial, tem nos remetido a reflexões constantes nas mais variadas direções! Antes, até sabíamos diferenciar e separar, sem hesitações, conceitos simples sobre aquilo que é certo, ou o que é errado. Em nossos dias, infelizmente e cada vez mais, estas definições passam por um confuso espectro de conveniências, que nos tem levado a inquietantes questionamentos e relativizações. Sabemos que em qualquer sociedade organizada é fundamental que se tenha regras gerais ou LEIS a cumprir, que consigam estabelecer normativas civilizadas de convívio ou padronizações de conduta.
A LIBERDADE de opinar, agir, pensar e viver existe igualitariamente para todo e qualquer indivíduo. Entretanto, sempre haverá de transitar dentro das esferas do respeito recíproco, da moral e da ética entre as pessoas, bastando apenas que saibamos bem utilizá-la sem violar os seus recomendados LIMITES! Não à toa, em 1985 foi convocada uma Assembléia Nacional Constituinte e, em 5 de outubro de 1988, o Congresso Nacional promulgou a nossa Carta Magna – a Constituição Brasileira – que nos aponta detalhadamente os rumos mais adequados do CERTO e do ERRADO. Para guardar e fazer cumprir na íntegra este conteúdo de “suprema” responsabilidade, nada mais natural, justo e correto do que submeter a concurso público privilegiadas cabeças de juízes de carreira, sem quaisquer indicações políticas, com ilibada conduta, possuidores de notório saber, completamente isentos e apartidários, sobretudo, comprovadamente comedidos e honestos, para que, então, as onze cadeiras do STF estejam sob inquestionável e condigna representação… Lamentavelmente, para a nossa insegurança jurídica e tristeza cidadã, a dura realidade em muito nos distancia do que é CERTO.
No tocante a política em nosso país, desde há muito precisávamos de uma loucura disruptiva, corajosa, positiva e produtiva como demonstrada pelo atual representante do poder executivo, para que uma heroica e necessária passagem fosse feita, quebrando vícios e paradigmas arraigados no famigerado “mecanismo”! Precisávamos de um governo não corrupto, de transição saneadora e honestamente bem intencionado, para tentar reparar todo o estrago ao qual fomos submetidos ao longo de muitos anos sucessivos, comprovadamente deletério, em meio a qualificados assaltos ao erário público e hediondo loteamento partidário.
Precisávamos sair urgentemente da podre política movediça que nos conduzia sem freios ou qualquer tipo de controle para um enlameado buraco sem fundo, infestado por corrupção, malversação de verbas públicas, desrespeito ao cidadão, alienação da juventude, catequese ideológica nas universidades, destruição da família, da sociedade, desorganização de estruturas outrora estáveis, apologia ao ERRADO, insegurança e incertezas sobre o futuro, incluindo dúvidas sobre o nosso próprio sexo biológico, de cujo tema emerge um inovador abcdário classificatório multigêneros! Enfim, precisávamos SIM de um verdadeiro saco de pancadas que fosse resiliente o bastante a tudo isso, “como nunca antes na história desse país”, incluindo a execrável e criminosa tentativa de assassinato a facada, sem que nenhuma explicação razoável, convincente ou verossímil das “autoridades (in)competentes” viesse a público!
Para os antipatriotas de plantão e os sabotadores profissionais do Brasil que acham o Presidente da República um “pedaço de cavalo“, vale ressaltar que nem mesmo os “cavalos inteiros” resistiriam a tantos maus tratos!
Este tal de Messias, é um fenômeno desafiador da lógica razoável dos pesquisadores e estudiosos da ciência política. A bem de uma coerente ideologia, comunistas, socialistas, marxistas, leninistas, nazistas, esquerdistas e ditadores afins, jamais deveriam se apropriar, sequer fazer o mais brando uso de expressões como democracia, verdade, trabalhadores, justiça, povo, liberdade, ordem e progresso.
Afinal de contas, água e óleo NÃO se misturam!
*Franklin Leahy é Cidadão Brasileiro e Patriota Convicto)