Pacheco marca leitura da CPMI do 8 de janeiro para terça-feira 18

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A informação foi divulgada pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), na tarde desta terça-feira, 4 | Foto: Divulgação/Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que, caso seja confirmada sua viagem à China com o presidente Lula, a primeira sessão conjunta do Congresso — em que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro será lida — vai ser realizada na segunda-feira 18. A informação foi divulgada pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), na tarde desta terça-feira, 4.

Inicialmente, a leitura do requerimento estava marcada para acontecer entre 11 e 14 de abril, na próxima semana. Mas Pacheco está na comitiva que vai viajar à China com Lula. O presidente do Senado, contudo, ainda não confirmou a ida. Caso o ato ocorra, Pacheco só voltaria para o Brasil em 16 de abril. Desse modo, a leitura da CPMI aconteceria somente na semana do dia 17, indo de acordo com o que ele disse a Ferreira.

Conforme noticiou Oeste, caso a sessão seja adiada, a oposição vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador mineiro.

Não é de hoje que Pacheco tenta adiar a instalação da comissão. A primeira data sugerida por ele só foi divulgada quase um mês após o requerimento da CPMI ser protocolado. Enquanto o presidente do Senado não instala a comissão, o governo do presidente Lula tenta minar a CPMI — por exemplo, represando a liberação de emendas parlamentares.

Até o momento, a CPMI possui o apoio de 192 deputados federais e de 37 senadores. Ao todo, oito deputados recuaram depois de ter assinado o requerimento. Sendo eles: Olival Marques (MDB-PA), Junior Lourenço (PL-MA), Max Lemos (Pros-RJ), Célio Silveira (MDB-GO), Detinha (PL-MA), Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Chiquinho Brazão (União-RJ) e José Nelto (PP-GO).

O objetivo da comissão é apurar os responsáveis pelos atos de vandalismo registrados nas sedes dos Três Poderes. A CPMI do 8 de janeiro quer investigar se houve leniência do governo com quem destruiu prédios públicos.

REVISTA OESTE

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