De olhos pregados nos celulares, essa nova geração de jovens alienados, doutrinados pela Netflix, iludidos pela Rede Globo, subjugados por narrativas e falácias de um poder imposto por um desgoverno, possivelmente não conheçam, nem se interessem pela “Águia de Haia”.
Seus atuais ídolos são em sua imensa maioria, seres desprezíveis, desprovidos de imaginação, de dignidade e de virtude. Desconstroem a pureza da arte verdadeira, impondo novos conceitos de comportamentos a favor de uma imunda e perigosa nova ordem de “desvalores”.
Essa geração não conhece a grandeza de um Rui Barbosa de Oliveira, o nordestino baiano que ao se estabelecer em Londres, afixou uma placa com os seguintes dizeres: “Ensina-se inglês para os ingleses”. Quando isso aconteceu, a grande maioria de europeus ainda acreditava que a capital do Brasil fosse Buenos Ayres.
Esse nordestino poliglota que na Conferência Mundial da Liga das Nações em Haia (Holanda), em 1907 deslumbrou o mundo com sua intelectualidade ímpar, até hoje nos orgulha. Mesmo franzino, pequeno e portador de uma cabeça enorme, Ruy até hoje representa uma referência incontestável para um Brasil, até então desconhecido.
Na atualidade todos já nos conhecem. Pelé e Garrincha foram de certa forma nossos embaixadores. Orgulho brasileiro de quando ainda éramos os reis do futebol. Depois do 7 a 1 não somos mais. Somos conhecidos agora por endeusarmos Anita, Pablo Vittar, Dilma Rousseff, Hadad, Alexandre de Morais, José Dirceu, Lula e toda essa cangalha de atores de uma desprezível ópera bufa.
Não falamos nem escrevemos Português corretamente, nem entendemos de Direito, de Justiça, de Integridade e, muito menos sabemos votar, nem escolher nossos representantes íntegros. Nos acovardamos diante de uma minoria e fomos enganados pelas “forças desalmadas”.
Nossa juventude acadêmica se espelha no que existe de pior em todas as ideologias conhecidas e Rui Barbosa, já não nos orgulha mais.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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