Parlamentares apostam no presidente do Congresso para chamar ‘STF à razão’.
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho. (PL-RN)
Deborah Sena
O Diário do Poder apurou que o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), vai se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, na noite desta quarta-feira (31), para pedir intervenção do chefe maior do legislativo sobre a ofensiva tocada pelo poder judiciário contra parlamentares de oposição ao governo Lula.
À uma emissora de TV Marinho defendeu que “quem pensa diferente do governo não pode ser tratado como adversário a ser exterminado da face da terra. Isso é ruim para a democracia. E a nossa conversa com o presidente do Congresso vai balizar nossa atuação”, afirmou Marinho.
E antecipou: “Nós vamos conversar com o presidente do Senado da República, que é presidente do Congresso Nacional, colocar nossas preocupações e de que forma que nós achamos que o parlamento precisa se comportar”.
A reunião faz parte da estratégia da oposição em vista do que os parlamentares consideram perseguição, já que em curto espaço de tempo e sem provas consistente, os deputados Carlos Jordy (PL-RJ), delegado Ramagem (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foram alvo de busca e apreensão por mando do ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Deputados e senadores aproveitam a corrida eleitoral para a presidência da Câmara e do Senado para pressionar os presidentes Arthur Lira (PP-AL) e Pacheco (PSD-MG) à chamar o ‘STF à razão’.