Oposição vai a PGR por mansão de Paulo Pimenta

Destaque

Mansão de Paulo Pimenta, em área nobre de Brasília, foi omitida da Justiça Eleitoral (Ft: Ricardo Stuckert)

Cláudio Humberto

Deputados da oposição acionaram a Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar a origem de bens omitidos na prestação de contas eleitorais do chefe da Secom do Planalto, Paulo Pimenta. A mansão, em área nobre de Brasília e avaliada em R$3 milhões, não foi declarada. A oposição diz na notícia-crime que a origem do recurso pode se caracterizar como “lavagem de dinheiro”. Pimenta declarou à Justiça Eleitoral um valor bem irrisório da mansão espetacular: R$192.839,00.

Empurra

Em março, quando o escândalo se tornou público, o ministro disse que a declaração omitindo a propriedade seria orientação do seu partido, o PT.

Esfarrapada

A oposição sustenta que “a justificativa de ter seguido orientação do partido não é algo que exime da responsabilidade”.

Assinam o pedido

Deltan Dallagnol, Dr. Frederico, Rosangela Moro, Kim Kataguiri, Luiz Lima, Luiz Phillipe O. e Bragança, Marcel Van Hattem, Maurício Marcon.

Nada disse

A coluna procurou Paulo Pimenta, por sua assessoria, para registrar seu posicionamento sobre o caso, mas não houve retorno.

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Assassino de Blumenau é produto da impunidade

O assassino de Blumenau é filho da impunidade. Há dois anos, ele esfaqueou o padrasto, mas continua livre, leve e solto. Seu crime bárbaro, nesta quarta (5), até sugere que em sua cabeça sociopata havia o projeto de fazer o mal, sem olhar a quem, até na expectativa de ser preso, de que fosse contido. Após atacar crianças inocentes e indefesas, ele não tentou fugir, entregando-se à polícia. Se tivesse sido condenado por tentar matar o padrasto, estaria preso. E as criancinhas, vivas.

Decisão editorial

Corretamente, grupos de comunicação, como a Band, decidiram não divulgar o nome do bandido, tampouco fotos ou vídeos sobre o crime.

Busca de holofotes

A Band divulgou comunicado interno destacando que, em muitos casos, criminosos como o de Blumenau buscam notoriedade.

Contra o ódio

A Band acredita que “a visibilidade pode ser também um objetivo e uma conquista, valorizado em comunidades virtuais que disseminam o ódio”.

Fim dos atenuantes

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mostrou-se absolutamente impactado com o massacre de Blumenau. Promete providências. “Não podemos aplicar atenuantes jurídicos para crimes hediondos”, disse.

CPI das ONGs

Avançou a instalação da CPI para apurar falcatruas das ONGs que atuam na Amazônia. O requerimento dado como apto foi encaminhado para a publicação. O pedido é do senador Plínio Valério (PSDB-AM).

Quase um recesso

A Defensoria Pública da União também aproveitou o feriadão para alongar a vida mansa. Já nesta quarta (5), dois dias antes da folga oficial, a turma por lá atendia em plantão apenas “demandas urgentes”.

Cerca-lourenço

Emissários do Ministério da Fazenda sondam Cláudio Cajado (PP-BA) para uma possível reunião na próxima semana. O deputado federal é cotado para relatar a proposta de ajuste fiscal na Câmara.

Papo de sindicato

A suspensão do Novo Ensino Médio foi criticada na oposição. Eduardo Ribeiro, presidente do Novo, vê jogo petista na medida: “o interesse dos sindicatos é mais importante do que o futuro profissional dos alunos”.

De novo, não

Além da solidariedade às vítimas e familiares da creche em Blumenau, o governador mineiro Romeu Zema (Novo) disse que “não podemos tolerar que essa brutalidade ocorra novamente no Brasil”.

Primeiro passo

A NPR, espécie de EBC dos Estados Unidos, finalmente ganhou o carimbo de “empresa estatal de comunicação” no Twitter de Elon Musk, aviso que consta em todos os veículos que pertencem a governos.

Faltam técnicos

Balanço da Confederação Nacional da Indústria estima perrengue para contratar gente no transporte, logística e metalmecânica. Diz a CNI que a indústria precisará qualificar mais de 2 milhões de trabalhadores.

Pensando bem…

…quando autoridades que soltam bandidos responderem pela liberdade deles, talvez não vejamos mais monstruosidades como a de Blumenau.

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

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