Líder do PL no Senado, senador Carlos Portinho – Foto: Agência Senado.
Cláudio Humberto
Parlamentares demoraram a reagir, mas denunciaram “perseguição” na ação da Polícia Federal contra o vereador Carlos Bolsonaro (Rep), ordenada por Alexandre de Moraes (STF). Tudo aconteceu horas após a “super-live”, em que o ex-presidente montrou sua força nas redes sociais, e na sequência de operações contra os deputados Carlos Jordy, líder da oposição, e Alexandre Ramagem (PL-RJ), ambos ligados a Bolsonaro. O senador Carlos Portinho (PL-RJ) não tem dúvida: é “vingança política”.
Timing peculiar
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que a ordem era do dia da operação (29) e a PF chegou às 10h, não 6h. A decisão do STF é do sábado (27).
Busca ampla
A ordem para realizar a operação saiu na madrugada, diz Eduardo Bolsonaro, com objetivo de atingir todos na casa, pós-live.
Outro foco
Tanto Eduardo quanto o senador Flávio Bolsonaro denunciaram fake news na TV a cabo e nas redes sociais, em torno da operação.
Pescaria
Para Portinho, a ação da PF é “pescaria” com o objetivo final de prender o ex-presidente Jair Bolsonaro: “qualquer coisa serve de mote”.
Episodio do agora extinto “Conversa com o presidente”
Audiência de Bolsonaro arrasa Lula no Youtube
O canal de Lula (PT) no Youtube ficará desligado nesta terça (30) porque a audiência pífia decretou seu fim. A “Conversa com o Presidente” não despertou interesse dos brasileiros. Já o antecessor e adversário Jair Bolsonaro (PL), oficialmente derrotado pelo petista nas eleições, atraiu 800 mil visualizações durante a transmissão de sua live, realizada quase de surpresa, e na noite desta segunda (29) a gravação já tinha sido vista por quase 2,2 milhões de pessoas. Uma humilhação sem precedentes.
Sem chances
Enquanto lives de Lula em seu canal atraíam apenas 2 ou 3 mil pessoas, a “bandeirada” das lives de Bolsonaro sempre foi de 500 mil.
Fórmula fracassou
Lula escolheu Marcos Uchoa, bom jornalista que foi da TV Globo, claro, como seu “entrevistador particular”. A fórmula não deu certo.
Surra omitida
A operação da PF contra Carlos Bolsonaro, ontem, fez desaparecer ou reduziu muito a repercussão da “surra” de audiência do ex-presidente.
Intimidação
Para o deputado e delegado federal Sanderson (PL-RS), a ação “a mando do [ministro] Alexandre de Moraes”, do Supremo Tribunal Federal, tenta “constranger e intimidar cidadãos e apoiadores de Bolsonaro”.
Agências de féria
Ativistas devem ter amanhecido hoje com a boca torta, após mentirem muito nas “notícias” sobre a caçada aos Bolsonaro. De “fuga pelo mar” a “computador da Abin apreendido com Carlos Bolsonaro”, teve de tudo. Só não teve “agências verificadoras” apontando fake news.
Cuidado
Alvo da PF na semana passada, o deputado Ramagem não reagiu nas redes sociais após a ação da PF contra o vereador Carlos Bolsonaro. “Vai reagir como, sem celular?!” ironizou um assessor parlamentar.
Mais cuidado
Outro alvo da PF nos últimos dias, o líder da oposição, deputado Carlos Jordy (PL-RJ) se limitou a denunciar fake news em torno da apreensão de suposto “computador da Abin”, sem comentar detalhes, nem mérito.
Pensando bem…
…na terra da lei do olho por olho, caolho também será vítima.