Oposição: 24 mil vítimas da violência poderiam ser salvas 

Violência na Bahia

Foto: Reprodução

 

Por Rodrigo Daniel Silva 

 
Levantamento da oposição, divulgado pelo líder da minoria na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Sandro Régis (União Brasil), aponta que mais de 24 mil vítimas da violência poderiam ser salvas no estado. O parlamentar, que atribuiu o crescimento da violência na Bahia aos governos do PT, ressaltou que a taxa de homicídio dobrou nos últimos anos.  

Com base nos dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Régis declarou que, em 2006, último ano da gestão do ex-governador Paulo Souto (DEM), a taxa de homicídios na Bahia foi de 22,3 por 100 mil habitantes (em torno de 3.300 mortes, em números absolutos). Já em 2019, ano mais recente considerado na última edição do Anuário, a taxa foi de 44,9 (6.703 mortes, no total).  

“Se os governos do PT tivessem mantido a taxa controlada, em números similares ao que encontraram, mais de 24 mil vidas teriam sido poupadas no nosso estado. Contudo, eles negligenciaram a questão da segurança pública e perderam o controle, não apresentaram uma política eficaz para proteger as pessoas. Infelizmente, a segurança pública da Bahia está em colapso”, declarou ele. “Naquela época (de Paulo Souto), criamos as forças-tarefa de repressão a roubos a banco, ao tráfico e ao crime organizado, além da implantação do sistema de identificação automática de armas de fogo. Foram ações que se mostraram eficientes para impedir o avanço da violência e do crime organizado em nosso estado. A verdade é que houve um grande retrocesso nos governos do PT”, criticou. 

Pré-candidato ao governo da Bahia, o ex-prefeito soteropolitano ACM Neto (União Brasil) voltou a tecer críticas à situação da segurança pública. Em visita a Miguel Calmon nesta semana, ele afirmou que “Bahia precisa de um governador com coragem para enfrentar os bandidos” e “colocá-los onde eles têm que estar”, na cadeia ou fora do estado. Sem citar nomes, Neto voltou a criticar as autoridades estaduais por “se esquivarem” da responsabilidade e “procurarem desculpas” sobre o problema da segurança pública e afirmou que, se chegar ao Palácio de Ondina, pretende mudar esta lógica. “Tendo a oportunidade de ser governador, eu farei o enfrentamento pessoal e direto aos bandidos e criminosos. Bandido na Bahia não vai se criar. Bandido ou vai estar na cadeia ou fora da Bahia, porque é preciso ter um governador com coragem de enfrentá-los e colocá-los onde eles têm que estar”, frisou. 

Tribuna da Bahia

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