Para lucrar com a opinião pública mandou a FAB trazer de volta os brasileiros que estavam em Israel. Mas isso nada mais é que obrigação
Presidente Lula Foto: EFE/André Borges
Há dias, o desgoverno do presidente Lula está em LINS – Lugar Incerto e Não Sabido. Digo isso porque não há nem um vídeo, nenhuma foto, nada; apenas especulações do que se passa. E, com certeza, o aguardo pela continuidade de seu turismo ao redor do mundo em companhia de dona Janja; sim, esta senhora que é um misto de primeira-dama e vice-presidente em exercício.
O fato é que mesmo tendo uma atitude dúbia em relação à guerra declarada por Israel ao Hamas, após ataques terroristas contra civis indefesos; quando mesmo exercendo a presidência do conselho da ONU que se dá de forma rotativa; se recusa a nominar de terrorista o grupo Hamas – que exerce o mais sanguinário terrorismo. Assim, perde uma excelente oportunidade de colocar o Brasil entre as nações de tradição judaico-cristãs que rechaçam as políticas de perseguição religiosa de caça aos infiéis, que são todos aqueles que professam profissão de fé diferente da sua.
Mas, para lucrar dividendos com a opinião pública mandou a Força Aérea trazer de volta ao país, cidadãos brasileiros que não conseguiram retorno por vias normais. A atitude é norma de qualquer país responsável com seus cidadãos. Mas o que se viu foi uma maciça propaganda visando lucrar com essa assistência que nada mais é que obrigação perante os cidadãos que estão no exterior impedidos de retornar.
Finalizo pedindo a Deus que ilumine nossos governantes para que se alinhem ao mundo que prega a paz, sem parcialidade solitária; diferentemente de ditaduras sanguinárias, marxistas, que massacram seus próprios patrícios. E peço que Ele abençoe a todos os que, verdadeiramente, lutam pela paz.
Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.