Parece que tudo já foi dito. Não é mais necessário relembrar os fatos. O disco já está arranhado e toca repetidamente a mesma coisa. A mesma ladainha que fez com que os princípios fossem esquecidos por uns e fortalecidos por outros.
O resultado dessa contenda não está nas mãos dos que optaram por uma das partes, mas sim por aqueles que covardemente se omitem de participar da luta.
Aqueles que lavam as mãos e se acham imaculados por se colocarem em cima do muro. E, haja o que houver, terão que ficar calados por mais quatro anos. Sem moral nenhuma para opinar sobre qualquer lei, decisão ou ato que o próximo governante decidir tomar.
Depois de tanta luta, estamos correndo o risco de dependermos dos covardes para ganharmos ou sermos derrotados nessa guerra. Inúteis, farsantes e hipócritas, que ungidos pela falsa moral optam pela “terceira via”. A prerrogativa estupida de fugir das consequências e não se tornarem cúmplices do sistema.
Estamos na reta final e na contagem regressiva. Amordaçados e estropiados por decisão da nossa maior Corte, onde um grupo de togados decidiu se tornar partido político, jogando por terra nossa Constituição. Ditam as regras do jogo, criadas e elaboradas durante o próprio jogo.
Nas mãos de um árbitro parcial e dependendo de quantos omissos e covardes, conseguiremos despertar para a realidade dos fatos.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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