É o que afirma Guilherme Fiuza, colunista de Oeste
Em artigo publicado na Edição 135 da Revista Oeste, Guilherme Fiuza mostra como a censura está sufocando o Brasil dias antes do segundo turno das eleições deste ano.
Leia um trecho
“A censura prévia te leva a um estado psicológico muito louco. Não é comparável a nada. Uísque, cachaça, barbitúrico, crack, cocaína, lança-perfume, meditação, rapé, anestésico, batida de limão, psicanálise freudiana, psicanálise junguiana, tarja preta, sexo pago, amor verdadeiro, café sem açúcar, hipnose, transe místico, fila de banco, Jornal Nacional, papo de bêbado, aula de sociologia, chilique de adolescente, trepanação, jejum tibetano, churrasco de melancia, arte contemporânea, palestra do Bill Gates, comício da Simone Tebet, dor de corno, paixão avassaladora — nada dá tanta onda quanto censura prévia. Só experimentando pra saber o que é.
O mágico na censura prévia é que você ainda não pensou e já não pode falar. Isso é cósmico. Ou seja: você tem a opção de pensar e guardar o pensamento pra você ou nem pensar, que dá menos trabalho. Liberdade de escolha. Pensar ou não pensar, eis a questão. Ser ou não ser já era.“
A Edição 135 da Revista Oeste vai além do texto de Guilherme Fiuza. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J.R. Guzzo, Augusto Nunes e Edilson Salgueira, Ana Paula Henkel, Rodrigo Constantino, Paula Leal, Flavio Morgenstern, Flávio Gordon, Roberto Motta, Bruno Meyer, Evaristo de Miranda e Dagomir Marquezi.
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