Parece que os ministros togados estão preocupados com os militares! O presidente do STF, Luiz Fux teria dito temer que a eventual eleição do ex-presidiário Lula possa acirrar os ânimos com as Forças Armadas. Para ele, impedir a candidatura do petista poderia evitar riscos de ruptura democrática em 2022. Mas, será que o ministro está realmente preocupado com a democracia ou existem interesses por trás dessa declaração?
“Eu acredito que o STF tem sido uma mãe para o Lula! O STF vem tentando e, muitas vezes, conseguido governar o Brasil. É um poder que se coloca acima dos outros, hoje, não temos mais o equilíbrio de poderes”, afirmou o deputado estadual Bruno Engler, eleito por Minas Gerais.
A extrema esquerda já foi a favor do voto impresso auditável
Já a advogada Natália Paletta, que também participou do debate, ressaltou a importância do voto impresso auditável.
“Essa não é uma discussão de negacionistas, como dizem por aí, muito pelo contrário queremos fortalecer as instituições, melhorar a transparência do sistema no nosso país”, disse a advogada.
Ela também relembrou que, em outros momentos, políticos e partidos desejavam o voto auditável, agora, por questões políticas e interesses escusos, têm o discurso contrário.
A advogada falou ainda a respeito da aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello, que deixará o Supremo Tribunal Federal no próximo dia 12 de julho, quando completa 75 anos. Com essa mudança, o presidente Jair Bolsonaro poderá indicar o segundo integrante da principal corte do país em seu mandato.
“Eu espero que essa indicação seja melhor que a última. Kássio Nunes votou a favor da anulação dos atos do processo do Lula, além de outras decisões [questionáveis]. Eu espero, realmente, que seja uma decisão boa tecnicamente”, ressaltou Natália.