Os barreirenses livres, que não se deixam iludir por promessas vazias, que não se submetem a ideologias nefastas, querem um gestor que foque suas ações em todas as áreas cujos problemas continuam prioritários.
Um administrador que escute as lideranças politicas de bairro e possa através da lógica e da razão, atender a todas as suas proposituras, sem se preocupar se foram ou não foram, oposição durante a campanha.
Principalmente que não permita, nem use de nepotismo e consiga compor um grupo de profissionais que possam nas secretarias, desempenharem seu papel com desenvoltura e liberdade de ação. Barreiras precisa de técnicos competentes, políticos já sabemos, existem muitos.
Contudo, aqueles eleitores que seguem o interesse das lideranças, que pretendem saldar uma dívida antiga, que pensam apenas em seu umbigo e não conseguem entender que política tem que ser coletiva, pois tem que atender a todos, serão as pedras do caminho, os dificultadores de uma possibilidade de renovação. Para esses, só interessa a vitória de seu candidato, o que ele vai fazer com o mandato, não parece ser importante.
O povo também quer ver uma Câmara de Vereadores composta por indivíduos conscientes de sua função, que não vendem sua alma em troca de benefícios, que de fato representem os interesses públicos e que na honrada forma de fiscalizar as ações do Executivo, saibam discernir quando é para o bem de todos ou para o mero e simples benefício de grupos.
Na história do legislativo barreirense, nenhuma Câmara de Vereadores se impôs e impediu ações do Gestor que fossem exorbitâncias e improbidades, se tentaram, foram derrotados pela maioria, pois o ato de “calangar”, balançar a cabeça e concordar com tudo, é uma cultura encalacrada e quase oficial.
Urge então o tempo de mudar isso e fazer com que os vereadores que irão compor a nova Casa Legislativa, tenham em primeiro lugar honestidade e em segundo, o profissionalismo que cabe ao bom legislador exercer.
Enfim, fiscalizar, acompanhar licitações, e demais atribuições, faz do verdadeiro vereador uma função nobre e poderosa, que em ação conjunta, objetiva e atuante, é tudo que o eleitor consciente e livre deseja que aconteça. No mais, é mudar nome de rua, de praça e colecionar montanhas de indicações que acabam sempre na gaveta do gestor.
Se o eleitor quer mudanças, precisa primeiro mudar seu modo de pensar.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação, divulgado pelo Blog do Itapuan, Facebook, You Tub, Zap e por todos os que amam esse Brasil.
