Será sem dúvida nenhuma a separação que o eleitor deverá proceder nesse próximo pleito eleitoral. Não que isso já não tenha sido previsto em eleições passadas, onde em muitas delas havia muito joio e pouco trigo.
Dessa vez a possibilidade de escolha até o momento é muito extensa. De certa forma meio atípica, seja por isso que nesse leque de opções o cuidado com a escolha certa seja mais complexo.
Nesse primeiro momento que antecede as convenções, onde então as coisas se tornarão muito claras, muita coisa ainda pode acontecer. Foi assim no passado, não será diferente no presente.
Em um país “democrático”, ou pelo menos com a intenção capenga de ser, todo cidadão tem o direito de lançar seu nome, nessa sempre acirrada disputa pelo poder.
Alguns representando ideias novas, outros propostas antigas, mas todos dispostos a vencer.
Os eleitores por sua vez, conhecem a fundo a maioria deles e conseguem perceber com devida clareza as suas intenções, interesses e competências.
Enfim, são figurinhas premiadas que gravitam no ambiente político, direta ou indiretamente. Muitas vezes herdeiros de oligarquias que aproveitam o momento e a oportunidade de realizar seus sonhos.
Isso tanto é justo quanto possível, pois esse é como foi dito antes, um país “democrático”. Tão democrático e volúvel que permite certas situações que até o mais cético dos eleitores, fica na dúvida. Será que isso é possível?
Tanto é possível que por inúmeras vezes o trigo foi desprezado e o joio exaltado pela miopia da maioria dos eleitores, que por conveniência, paixão ou falta de discernimento optaram pelo pior.
Em linhas gerais o risco é esse. Pode ou não acontecer, tudo depende de que maneira a maioria do eleitorado irá se comportar. Caso façam a coisa certa, considerando que é o futuro da cidade que está jogo, coisas positivas podem a acontecer. Caso contrário, todos já estão acostumados.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação divulgado pelo Blog do Itapuan, Facebook, Yortube e Zap e por todos os que amam esse Brasil.