O INIMIGO MORA EM CASA

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Muitos não percebem e outros tantos já se deram conta, que essa proximidade, de uma hora para outra, se tornou óbvia. Os mais antigos quebraram paradigmas de seus pais, que por sua vez já haviam quebrado paradigmas de seus avós. Isso acontecia por inúmeras outras gerações.

As lições e os ensinamentos básicos eram aprendidos em casa e representavam o primeiro conceito de educação. Cabia à escola proporcionar o conhecimento, socialização e o desenvolvimento cultural indispensável para o enfrentamento de um mundo cada dia mais competitivo. Em linhas gerais, era mais ou menos isso. Ou, pelo menos, deveria ser.

Os que se interessavam pelo conhecimento e levavam disciplinadamente seus afazeres, tinham a oportunidade de adquirir sucesso nas inúmeras áreas do saber que os diferenciariam futuramente, dos que não foram disciplinados para tanto. Enquanto médicos, engenheiros em inúmeras outras áreas atingiam sucesso, outros revelavam interesses pelo comércio ou eram sacrificados no trabalho, pela ausência de capacidade, ou pela falta de oportunidades.

Na medida com que os cursos superiores, em especial os de ciências humanas foram aparelhados com ideologia socialista, surgiu uma geração de analfabetos funcionais. Militantes, heróis sem causa e sem conhecimento, desconectados da realidade dos fatos e alienados por um sistema de cruel adestramento.

Os filhos da geração Paulo Freire, que levou o Brasil a estar no mesmo nível de conhecimento da Somália. Estão hoje nas ruas, pregando e defendendo ideologias que levaram á miséria países que se submeteram a esse regime. Defendem a estúpida inversão de valores, ladrões, corruptos, traficantes e líderes falsos.

Pasmem, pois muitos deles moram em nossas casas e por mais esforço que possamos fazer, não conseguimos curar a cegueira crônica que os atingiu.

Guto de Paula

Redator da Central São Francisco de Comunicação

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