O GÂNGSTER TUPINIQUIM   

Destaque

Na década de 20 nos Estados Unidos, Alphonse Gabriel, o “Al Capone”, suspeito de inúmeros crimes e contravenções continuava barbarizando a sociedade estadunidense, sem que a Justiça Americana conseguisse provas concretas para que fosse condenado. Algo muito similar ao que acontece hoje no Brasil, quanto ao nosso mais ilustre e afamado ladrão, foi até “descondenado”.

O poder amealhado por Al Capone, vinha também de uma Justiça corrupta, de juízes, promotores e policiais comprados, que protegiam seus interesses e ações criminosas. Em parte a própria imprensa sensacionalista, semelhante ao que acontece hoje no Brasil, de certa forma endeusava esse facínora.

Tudo ia, por assim dizer, de “vento em popa”, porém num país capitalista era de se esperar que a Receita Federal se manifestasse. E então, em uma manobra da qual Al Capone não esperava, foi preso e condenado por não pagar impostos. Ao burlar o fisco, onde uma sociedade capitalista não perdoa quem rouba a nação, foi enfim colocado atrás das grades.

O ministro Fachin ainda não havia nascido, Merlim o mago, era um lenda inglesa e nenhum recurso apresentado foi considerado. E o gângster apodreceu no catre por inúmeros anos.

No Brasil, mesmo com alguns tropeços ou transtornos de percurso o nosso gângster, também viu o Sol nascer quadrado. Num passe de mágica jurídica foi “descondenado”. E num ato ainda mais inusitado, apresenta-se como candidato à Presidência da República. Fato que torna verídico o suposto comentário de Charles de Gaulle, ex-presidente francês,  de que o Brasil não é um país sério.

Talvez não seja, mas recentemente a Receita Federal Brasileira, quer saber dos 18 milhões de reais que o presidiário surrupiou da nação. Momento que sugere, de repente, que a “porca torceu o rabo”. Seus iludidos e aficionados seguidores de seu fã clube, estão preocupados. Será que a história vai se repetir?

Guto de Paula

Redator da Central São Francisco de Comunicação

Divulgada pelo Blog do Itapuan, Facebook, Youtube e Zap.

Deixe uma resposta