Por onde passa deixa sua marca indelével. Leva nessa cavalgada a semente do ódio e total desprezo por tudo que seria correto, justo e de bom tamanho. Semelhante a um Átila tupiniquim, por onde passa não há de nascer mais grama, não crescerá mais relva e tudo se transformará em deserto.
Na aridez completa de sua passagem vai semeando as mentiras que sustentam sua deplorável existência. Mentiras essas que não precisam ser repetidas por muitas vezes para se tornarem verdades. Seus seguidores agindo como zumbis desnorteados lhes concedem aval prestimoso.
Aceitam a estupidez como virtude. Sequer comentam a criminosa interrupção de água nos canais de transposição do Rio São Francisco. Acham até interessante e muito peculiar a Primeira Dama, já ter sido dama da noite e das altas madrugadas. Tudo lhes parece absolutamente normal.
A besta segue impoluta distribuindo toda a sorte de impropérios enquanto seus cumplices ostentam de braço esticado o indicador e o polegar em riste. A marca da fera. O símbolo maligno de quem caso fosse administrar o deserto do Saara, em pouco tempo faltaria areia. Tamanha é a desonestidade do desgoverno que tenta impor.
Para seus seguidores a permanência de Rodrigo Pacheco na presidência do Senado foi uma vitória monumental. O custo fabuloso de mais uma de suas artes, demonstra a fragilidade moral de certos políticos brasileiros, que não se importam mais em trair o próprio povo. O demônio precisa colocar em pontos chaves seu secretariado de anjos caídos. O inferno precisa ser completo para que não reste duvidas e nada ameace seu poder democraticamente absoluto.
Tudo segue como foi minuciosamente planejado. Desde a impensável união com Alkimim até a planejada fraude eleitoral que redundou na improvável vitória de uma expressiva minoria. Vai seguir impávida e só sofrerá ameaça caso algum demônio careca se arvore a ser mais poderoso que o próprio Lucifer de nove dedos. Então tudo ainda pode acontecer. A barbárie está apenas no começo.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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