O nosso “After Day” assemelha-se com o retratado em um filme futurista, onde o planeta foi atacado por alienígenas. Uma luta insana e desigual, que ceifou inúmeras vidas e destruiu países inteiros. E, pela ironia criada nessa ficção, esses alienígenas foram destruídos por suas próprias armas.
Em nosso particular momento “tupiniquim”, estamos também ameaçados por forças descomunais. Considerando-se que dessa vez a vida é que imita a arte. Mesmo porque, países estão sendo destruídos sistematicamente, pela mesma fraqueza política promovida por seu próprio povo. Criaram seu próprio monstro, sabem do que ele é capaz e simplesmente não se importam.
Não só escolhemos lideranças negativas, como sofremos com o ilusionismo psicótico que tomou conta de parte de nossa gente. Passaram a enaltecer, perdoar e esquecer atos de um ladrão convicto e irrecuperável. Que por meios ilícitos comprou a imprensa aliou-se a uma camarilha de togados, rasgou nossa Constituição e ainda mantém o peito erguido.
Venerado, amado e seguido pela massa popular, pelo apoio de artistas de renome, explicado por pensadores ociosos e hipócritas, preparado nas universidades públicas, defensor de “Ongs” exploradoras e sustentado por banqueiros corruptos e empresários aproveitadores.
O crime passou a compensar, pois mesmo para um guardião da ordem que teria a obrigação de dizer o contrário, ficou apenas calado e, em sua mudez, falou tudo. Outro ainda mais ousado e irresponsável disse em uma curta frase: “Perdeu otário”. Depois disso, pouca coisa nos resta a não ser permanecer nas ruas e pedir socorro.
Ainda não sabemos o que acontecerá no próximo dia, já que não se pode fazer omelete sem quebrar os ovos.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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