O DIA QUE AINDA DEVERIA SER

Momento em que a cantora Bebel Gilberto dança sobre a bandeira brasileira em show nos Estados Unidos …

Nos quartéis de todo o país, recrutas perfilados solenemente irão prepara-se para jurar a bandeira e serem após esse ato, considerados soldados. Por que no dia 19 de novembro de todos os anos comemora-se o Dia da Bandeira Nacional.

Poucos dias após a Proclamação da República em 1889 foi criada e apresentada aos brasileiros, o lábaro nacional. Essa é a nossa oitava bandeira, momento em que passávamos de monarquia para república.

Foi projetada por Raimundo Teixeira Mendes e o filosofo Miguel Lemos, com desenho do caricaturista Décio Vilares. Sua inspiração partiu da Bandeira do Império, desenhada pelo pintor francês, Jean Baptiste Debret em 1822.

Da Monarquia a República muitos anos se passaram e somaram-se inúmeros episódios. Em um passado não muito distante, a veneração, o respeito e o orgulho de vê-la desfraldada, era comum entres os brasileiros. Dos mais simples aos mais eruditos. Isso não se modificava e não sofria alterações, fosse quem fosse o presidente desse país. Respeitar o lábaro nacional era então muito mais que obrigação, representava e significava puro amor.

Porém, tudo começou a mudar depois que o país foi tomado em 2003 pela ignorância dos eleitores que acreditaram em um salvador da pátria. Devido a persistência da ignorância e a sedimentação da teimosia esse mesmo indivíduo foi reeleito em 2007. Foi então que nossa Bandeira foi sendo substituída por um estandarte vermelho, representando o que existe de mais vergonhoso e deprimente nesse Brasil.

Com a volta do indivíduo que jamais deveria ter nascido, em 2023, nossa bandeira, nosso símbolo e nosso orgulho foi tanto pisada, rasgada e queimada pela imbecilidade de um grupo de bestas fera, seguidores de um psicopata megalomaníaco que está destruindo todos os valores e símbolos nacionais.

Nos anos, passados quando o Exército Brasileiro ainda merecia respeito, qualquer ato de agressão ou desrespeito ao nosso Símbolo Nacional, acarretava uma severa punição. Ai de quem ousasse qualquer ato dessa natureza.

Hoje o Exército não é o mesmo, não nos representa mais, não mais significa nem age como o guardião do povo brasileiro nem menos é o defensor de nossa Constituição. Porém a liturgia do Juramento à Bandeira, ainda persiste em existir, onde os comandantes traidores e covardes simulam respeitar esse lábaro ultrajado, desprezado e hostilizado pela sanha de um punhado de marginais desprovidos de qualquer senso de patriotismo.

Guto de Paula

Redator da Central São Francisco de Comunicação divulgada pelo Blog do Itapuan, Facebook, Youtube, Zap e por todos que amam esse Brasil.