O degrau mais baixo que um treinador pode descer

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Em artigo publicado na Edição 143 da Revista Oeste, Ana Paula Henkel critica o técnico Tite

Tite deixou a Seleção Brasileira depois da Copa do Catar | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Em artigo publicado na Edição 143 da Revista Oeste, Ana Paula Henkel escreve sobre o técnico Tite, que comandou a Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 2018 e 2022. Segundo a colunista, o treinador desceu o degrau mais baixo que um profissional pode descer.

Leia um trecho

“Logo após as covardes reações de esquerdistas que celebraram a contusão de um atleta que estava defendendo o Brasil e a certeira carta de Ronaldo, muitos me abordaram para que eu opinasse sobre toda a situação, já que estive por ali, com a nossa bandeira no peito e na alma por mais de duas décadas. Minha resposta, de coração, foi a de que eu jamais — jamais! — torceria contra o Brasil por Tite, técnico da Seleção, ser esquerdista, admirador de Fidel Castro e apoiador de Lula. Uma bandeira em um uniforme significa a defesa de sua soberania. Seja em guerras militares, seja em guerras esportivas. Contra meu inimigo externo, meu adversário interno é meu aliado — simples assim. A primeira medalha olímpica do vôlei feminino, em 1996, na Olimpíada de Atlanta, veio assim. Não éramos amigas, não éramos confidentes, havia alguns grupos bem diferentes dentro daquela seleção, MAS, quando estávamos em quadra, não havia uma única diferença, pequena ou grande, que pudesse ser capaz de bloquear nosso único objetivo: a histórica medalha olímpica. A clássica semifinal, com Cuba, perdida no tie-break, trouxe lágrimas, muitas lágrimas. O sonho do ouro havia terminado, mas aquela derrota nos mostrou não apenas uma união especial para dar a volta por cima e conquistar o bronze, mas o elo que criamos para uma vida.”

REVISTA OESTE

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