É bem verdade, perdemos as eleições e a esquerda venceu com a cumplicidade de metade dos brasileiros que votaram a favor da corrupção e das invasões de terra. Essa eleição tinha cartas marcadas, sabíamos qual seria o resultado.
A maioria dos veículos de comunicação “bateu” duramente no presidente Jair Bolsonaro durante quatro anos, com uma frequência jamais vista na história do nosso país. Bolsonaro lutou muito para ter autonomia, mas teve que aceitar a usurpação da função de chefe do Poder Executivo pelo Poder Judiciário, com decisões inconstitucionais, como por exemplo, quando o presidente não pode escolher o diretor-geral da Polícia Federal.
Perder uma eleição faz parte do jogo político e até arrisco a dizer que a derrota para qualquer outro candidato, como Ciro Gomes ou Simone Tebet, provocaria outra reação da direita conservadora. Agora, perder as eleições para um ex-presidiário, responsável pelo maior escândalo de corrupção do Brasil é muito doído. É duro saber que mais de 60 milhões de brasileiros, passaram a ser cúmplices de toda a roubalheira que o PT praticou no Brasil.
Para saber o que vai acontecer com o país, basta observar quem estava com ele no palanque em seu primeiro discurso. Preciso ressaltar que, embora o povo ignore, a maioria dos futuros ministros de Lula já foram presos. Agora voltarão ao poder para, certamente, assaltar os cofres do Brasil mais uma vez. E tudo vai se repetir: vão roubar os aposentados como fizeram com os fundos de pensão, dilapidar o patrimônio da Petrobras, e ainda mandar nosso dinheiro para ajudar os amigos ditadores e socialistas.
A única explicação para esse resultado é o povo acreditar que os ladrões de ontem serão os salvadores da pátria de amanhã. Cresci ouvindo meus pais dizerem que o crime não compensa, e o bem sempre vence o mal. Hoje não tenho coragem de afirmar isso para os meus filhos e netos. Conheço algumas pessoas que votaram no PT. Tenho na minha cabeça que daqui a quatro anos, diante do desastre que será o governo da esquerda, estarei diante desses mesmos eleitores, e poucos terão coragem de me encarar. Triste povo brasileiro, apanha e não aprende.
Alberto Fraga é deputado federal eleito pelo PL-DF.
DIÁRIO DO PODER