Era uma vez em um reino conturbado, repleto de incertezas, onde os poderosos tinham por único objetivo, continuar exercendo poder absoluto, que surgiu um movimento oriundo da classe trabalhadora, que apresentava propostas muito claras e objetivas.
Todavia, como era de se esperar, seu processo de crescimento foi por muitos anos insuficientes para sobrepujar o que estava estabelecido. Portanto, muitas derrotas consecutivas aconteceram.
Contudo, com determinação e insistência alimentados por uma proposta cujos princípios pareciam lógicos e puros, fez do pequeno partido uma força considerável. Alimentados pelo sindicalismo, pelo ideal socialista e por intenções de inclusões sociais justas, alcançaram finalmente o poder.
Seu líder optou pelo assistencialismo, exerceu como nenhum outro governante o populismo. Ao tentar diminuir a miséria, fez do miserável um pobre eterno. Preso aos programas sociais que o impediam de trabalhar, para não perder o benefício. Mesmo assim, passou a ser venerado e amado por ter concedido migalhas, quando poderia ter optado por soluções.
Afirmar que o poder corrompe tornou-se muito pequeno, uma ideia ultrapassada, até então jamais na história de um país se roubou tanto. A corrupção desenfreada foi estabelecida. A propina passou a ser moeda de troca. E faltou muito pouco para o país quebrar de vez. O ladrão foi condenado, preso e atualmente se encontra descondenado e apto para voltar à cena do crime. Mas, continua amado e idolatrado.
Ter acreditado no PT foi como sofrer uma doença aguda e passageira, que o tempo e a reflexão acabaram por curar. Continuar acreditando no PT, é como sofrer de uma doença crônica da qual ainda não se conhece cura.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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