A nomeação à presidência do INSS foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa,
Após completar um mês sem presidência no INSS, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), anunciou Glauco André Wamburg (PSD) para o comando do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) nesta quinta-feira (2). O novo líder é ex-presidente da Fundação Leão XIII, instituição vinculada ao governo do Rio de Janeiro. Wamburg ficou no cargo por apenas cinco meses, sua gestão foi marcada por escândalo de corrupção e má gestão. Atualmente, a instituição é alvo de um inquérito civil.
Já o INSS é o órgão responsável pelo pagamento de benefícios para cerca de 37 milhões de brasileiros, faz parte da estrutura do Ministério da Previdência. E Wamburg assume o lugar de Larissa Andrade Mora, que presidiu a instituição de forma temporária.
A Federação Nacional do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Previdência e Assistência (Fenasps), enquanto esteve sem uma presidência oficial, se mostrou preocupada com a demora do governo em decidir quem seria o novo presidente do INSS. O órgão tem um deficit de 23 mil servidores. Para solucionar esse problema, o dirigente da entidade, Cristiano Machado, sugeriu um reajuste salarial dos servidores, jornada de 30 horas semanais e agências funcionando 12 horas por dia.
Em entrevista ao UOL, Adriane Bramante, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBPD), afirmou durante a presidência de Larissa Andrade que a falta de um nome para a liderança presidencial do INSS prejudicava a nomeação de superintendentes regionais, a operacionalização dos sistemas e também a publicação de normativas.
A nomeação de Glauco à presidência do INSS foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, oficializada em Diário Oficial nesta quinta. O maior desafio de Wamburg agora será diminuir a lista de solicitações de novos benefício na Fenasps.
ANTIGOS PROBLEMAS
Em uma reportagem divulgada pelo Fantástico, da TV Globo, a Fundação Leão XIII na gestão de Glauco, teve cerca de seis servidores que não trabalharam, mas foram pagos normalmente. De acordo com informações do UOL, Wamburg negou o requerimento para conferir as folhas de ponto dos funcionários públicos que receberam sem trabalhar.
Após divulgação da reportagem, Glauco deixou a posição de presidente da Fundação.
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