Nossa velha política

Política e Políticos

A velha política do toma-lá-dá-cá – Temperos & Apimentadas

Semana sim, semana não, tenho por hábito fazer uma avaliação sobre o andamento da nossa política tupiniquim e, em consequência, dos seus atores principais.

Antes de tudo, destaco a equipe que realça os feitos do atual gestor, que pra muita gente deixa a impressão que vivemos noutro país.

Não me posiciono, é óbvio, sobre a exagerada subserviência de grande parte dos nossos políticos, principalmente de alguns vereadores, ansiosos por novos projetos para observação e votação, quando poderão expressar suas preferências pelo SIM, mesmo que não tenham conhecimento sobre os mesmos.

Não podemos negar que temos experimentado relativo sucesso em muitas iniciativas. Isto é óbvio. Porém, é bom que se frise, que os métodos de alcance de muitos benefícios, são obtidos numa prática  muito semelhante a de um rolo compressor.

O diálogo é algo que não é levado em consideração pelos nossos vereadores. Quando o gestor decide, pronto, não se discute, não importa o que vai representar a favor ou em desfavor do povão.

Muitos barreirenses criticam o comportamento dos seus vereadores, que cumprem suas tarefas sem pestanejar, numa subserviência jamais vista ou imaginada entre nós. Óbvio que há raríssimas exceções.

Para que haja uma modificação, teríamos que eleger pelo menos cinco vereadores com a bagagem, intrepidez e independência de Carmélia da Mata, que cumpre com maestria a tarefa que seus seguidores lhe confiaram, no caminho oposto da maioria dos seus pares.

Nossa sociedade há de entender, em data não distante, que as aspirações do nosso município sobreponham as oligarquias e suplantem com galhardia a velha política.

Itapuan Cunha

Editor

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