NOS BASTIDORES POLÍTICOS

Destaque

Livro retrata momento político e social do Brasil por ...

Como sempre acontece em todas as campanhas, a movimentação política nos bastidores é assunto restrito dos diretamente envolvidos no sistema. Pouca coisa vaza para o conhecimento público. Isso gera uma considerável proliferação de narrativas e suposições. Pouco se sabe do que realmente acontece e de que forma são costuradas as adesões e acordos necessários para a escalação dos que irão estar na ponta da disputa.

No início são apresentados publicamente os que almejam cargo no Executivo ou no Legislativo. Muito natural que alguns fiquem pelo caminho, principalmente os que pretendem uma cadeira na Câmara Legislativa, onde as chances são maiores, mas as dificuldades são imensas.

Logo após as campanhas seguem seu curso no enfrentamento direto com o eleitorado e na busca das adesões que propiciem melhores chances. Uma luta diária e persistente, mesclada por inúmeros sucessos e insucessos. O sistema é bruto por natureza, pois os primeiros adversários serão seus próprios pares no partido, quando a proposta é legislativa.

Depois virá o enfrentamento com seus futuros possíveis colegas que já ocupam cargo e foram testados inúmeras vezes nas urnas. Esses almejam mais quatro anos no cargo e entram na corrida com significativa vantagem.

A alternativa mais assertiva é propor renovação e fazer com que o eleitorado se convença de que de fato irão fazer a diferença. Que terão a capacidade e o compromisso de realmente representarem os anseios do povo. Uma tarefa deveras difícil, pois boa parte do eleitorado está viciada em levar qualquer espécie de vantagem, em ano político. Não seguem ideologias, partidos ou lideranças, querem apenas um beneficio pessoal.

Os mais irresponsáveis e alienados não querem perder seu voto, também não se preocupam com as consequências e votam nos que acreditam ter maiores chances. Para eles a política é apenas um jogo.

Para o cargo executivo até a escolha do vice é importante e embora não esteja diretamente ligado ao voto, o vice pode significar uma força complementar e até decisiva. Essa escolha requer inúmeras considerações, discussões e acordos que apenas nos bastidores da campanha são discutidos. O povo faz sua escalação pessoal que nem sempre é seguida pelos que comandam o sistema.

E no meio disso tudo seguem as divulgações de pesquisas que apontam o provável vencedor, da forma mais tendenciosa possível. A intenção é manipular a realidade e fazer com que o eleitorado acredite que o resultado já está consagrado.

Todavia, é mais uma vez nos bastidores que a realidade do momento está exposta e isso não vem ao conhecimento público.

Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação divulgado pelo Blog do Itapuan, facebook, You Tube e zap e por todos os que amam esse Brasil.

Deixe uma resposta