Neste ano de 2023, segundo divulgação da Prefeitura Municipal de Barreiras, não teremos a festa de comemoração do nosso padroeiro, o São João, por decisão monocrática do nosso prefeito, que alega o excesso de trabalho a ser executado nas nossas ruas, provavelmente em consertos da nossa malha viária, que com as incessantes chuvas foi seriamente danificada. Sabemos que a água é, provavelmente, inimiga mortal de asfalto, principalmente quando não foi aplicado corretamente, pois há ruas em estado deplorável, uma delas com crateras que podem esconder um caminhão, tal a valentia das correntezas que receberam.
Já estamos acusando uma corriqueira reclamação de muitos dos nossos habitantes, que no ano passado viram uma festa muito bonita, mas que agora vão só lamentar que o sucesso de antes não seja repetido.
Os nossos turistas de 2022 também estão decepcionados, pois terão que procurar outra festa de tamanha repercussão e que apresente tal brilho.
Na nossa opinião, quando o governo municipal deixa de repetir o sucesso de uma festa, indiscutivelmente tende a demorar muito a renovar o feito. Os que são ligados ao turismo batem sempre na tecla, assegurando que acontecimentos desse naipe invariavelmente colaboram para que, a cada ano, tenhamos mais e mais visitantes e, ainda, que aqui incrementem nossos serviços de hotelaria, turismo, restaurantes, diversões, bares e tudo que é de interesse de todos eles.
Mas no próximo ano, quando teremos a política nas nossas veias, pois será realizada eleição para renovação do nosso alcaide, certaremos os orçamentos das nossas diversas festas serão incrementados. O marasmo deste São João, então, duvidamos que seja repetido.
A eleição para prefeito, então, a qual já temos hipotéticos sete pretendentes, alguns de notória capacidade e outros sem qualidade até pra ser vereador.
Oportunamente falaremos sobre a próxima eleição municipal e as chances de alguns dos valentes pretendentes com disposição para tocar o barco barreirense. Uma coisa é certa: o ganhador terá um trabalho insano pela frente, se considerarmos que nossa dívida com a Caixa Econômica é, deveras, assustadora, de tirar o sono de muitos.
Itapuan Cunha
Editor