‘Não há o que delatar’, diz ex-assessor de Bolsonaro que Moraes mantém preso

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Filipe Martins publicou carta sobre acusações de golpismo

“Não delatei. Não delatarei. Porque não há o que delatar”, diz Filipe Martins em carta. (Foto: divulgação)

O ex-assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, que está preso,  enviou carta a um amigo, na quinta-feira (4) para desabar sobre as acusações de que teria participado de suposta trama golpista contra o Estado brasileiro. Segundo a imprensa, a mensagem de Martins sobre o cenário que o envolve é clara: “Não delatei. Não delatarei. Porque não há o que delatar”. 
Especula-se que a atual mudança de advogados por parte de Martins tem, justamente, relação com sua determinação em não ceder às investidas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por uma delação que incrimine o ex-presidente da República.  “Estou como disse Sócrates: ‘É preferível que eu padeça de uma injustiça do que cometer uma para livrar minha pele’”, escreveu o ex-assessor presidencial. 
Neste momento, sai o advogado paulista João Vinicius Manssur e entra Sebastião Coelho da Silva, desembargador aposentado do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, que ficou famoso por sustentação oral no primeiro julgamento do 8 de janeiro, em que chamou o ministros do Supremo de ‘pessoas horríveis’. Outra declaração famosa de Coelho é de que Moraes “inflama” o país, “não agrega” e faz “declaração de guerra” ao país.

DIÁRIO DO PODER

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