Senador Davi Alcolumbre (União-AP) (Foto: Beto Barata/Agência Senado)
Cláudio Humberto
Ex-funcionárias de Davi Alcolumbre (União-AP), apontadas pela revista Veja como partícipes de rachadinha no gabinete do atual presidente do Senado, estão cadastradas Bolsa-Família. Das seis citadas, mulheres pobres que emprestaram nome e CPF ao suposto esquema, quatro são beneficiárias do programa. Marina Ramos chegou a “ganhar” R$14,7 mil, ficava com R$1.350 como fantasma e devolvia o restante, confirmou ela à época. No programa social recebeu R$1.302 em novembro, conforme última atualização dos dados disponíveis no Portal da Transparência.
Uma merreca
Lilian Alves tinha o segundo maior salário, R$8,3 mil. Ficava com R$800. Também está no Bolsa Família, o último pagamento foi de R$425.
Fantasma pago
Jessyca Priscylla é outra que foi apontada como fantasma do gabinete. Ganhava R$5,7 mil, ficava com R$800. Ganha R$1.202 no programa.
Rende mais
Adriana Souza ficava com R$800 dos R$4 mil de salário, diz a denúncia. No Bolsa-Família ganha mais do que no suposto esquema, R$1.002.
Esquema milionário
A rachadinha teria movimentado mais de R$2 milhões entre janeiro de 2016 e março de 2021, quando denunciado. Deu em nada até hoje.
Área afetada pelo rompimento de barragem no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), em 2015. (Foto: Antonio Cruz/ABr/Arquivo).
Banca contra acordo de Mariana enfrenta crise
Após o próprio fundador Harris Pogust cair fora, dois executivos saíram do escritório britânico de advocacia PG em dois meses: o diretores de estratégia, Jordan Lee, e de investimentos, Ana Carolina Salomão. As perdas reforçam o encolhimento do PG à medida em que se aproxima a data de adesão das vítimas de Mariana ao acordo de R$132 bilhões com a BHP e Vale, avalizado pelas autoridades brasileiras. O PG insiste com outra ação em Londres na expectativa de uma beirada pelo “sucesso”.
Demissões em série
Parece ainda mais séria a crise no escritório londrino: em dezembro passado, o PG demitiu 20% dos seus funcionários.
Sem pagar bônus
Além das demissões expressivas, o escritório cancelou o pagamento de bônus milionários, causando grande apreensão.
Corte no aluguel
Para deixar claro que é séria a crise, o PG também mudou a sede para um local bem mais modesto, cujo o aluguel é quase 20% menor.
Recuo positivo
Como na reforma tributária pegou muito mal o veto de Lula à isenção dos fundos imobiliários, Fernando Haddad pediu ajuda ao deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), um especialista, a ajudar em solução que acalme mais de 2,7 milhões de investidores, quase todos trabalhadores.
Xarope de chuchu
O governo que usar Geraldo Alckmin (PSB) como alavanca da popularidade de Lula. Monitoramento interno aponta que o desgaste na imagem do petista ainda não contaminou o vice-presidente.
‘Horripilante’
O ex-procurador Deltan Dallagnol chamou de “horripilante” a referência da Folha aos ministros do STF como “atores políticos” e a revelação de que Gilmar Mendes ajuda José Roberto Barroso na “articulação política”.
Tudo igual
Ao menos por ora, não há previsão de mexida nos ministérios ocupados pelo MDB. O partido comanda três pastas na Esplanada: Planejamento, de Simone Tebet; Cidades, de Jader Filho; e Transporte, de Renan Filho.
Alexandre de Brasília
Um dos mais influentes e admirados jornalistas brasileiros, Alexandre Garcia lança seu novo livro, “De Brasília”, cidade onde reside há 48 anos. Já disponível na Amazon (R$53,90 para Kindle e R$89,90 capa comum).