As boas chuvas ocorridas na nossa região, abriu um largo sorriso no semblante da maioria dos que se dedicam a agricultura, que já demonstravam sinais de preocupação com sua temida demora.
É evidente que a chuva faz parte da vida de grande maioria dos oestinos que, direta ou indiretamente, se dedicam a agricultura, uma opção regional, que transformou o oeste baiano, antes reduto da agricutura rudimentar de subsistência, hoje, com a implantação de sua modernização e exportações (soja, por exemplo) mudou pra melhor a economia da nossa região.
Discretamente, então, foi notada a brusca ida de boa parte deles às suas fazendas, roças, lotes, etc., executar os preparativos finais para o plantio, coisa que muitos, costumeiramente, já haviam feito.
Após o plantio, naturalmente vão aguardar a regularidade das precipitações pluviométricas, torcendo para que elas sejam constantes, vez que o sucesso das suas atividades está umbilicalmente atrelado às chuvas, regulares e sucessivas.
Antes do plantio, porém, já tiveram uma missão muitas vezes espinhosa, a de tratar da parte financeira, em sua grande maioria através do crédito rural, junto à rede bancária, onde alguns desses heróis já enfrentaram alguns percalços, muitas vezes por quebra de safra e, até, por liquidação de débitos anteriores.
Memo com o sucesso da agricultura brasileira – hoje um destaque nas nossas exportações – sempre alguns desencontros de alguns ocorrem, mas isto não impede que a nossa posição no ranking mundial cresça anualmente.
Vamos torcer, então, para que tenhamos uma ótima safra, igual ou melhor do que as anteriores, para que o sorriso volte a ser estampado no semblante desses nossos heróis agricultores.
Itapuan Cunha