Foto: Divulgação
A primeira ocupação ocorreu no sábado (12) na localidade conhecida como Fazenda Gentil, em Maracás, onde cerca de 170 famílias estão acampadas. No dia seguinte, domingo (13), outras 250 famílias chegaram até a Fazenda Redenção, onde ocuparam um trecho da terra de um total de 1,1 mil hectares, entre Planaltino e Irajuba, que é reivindicado.
Ao Bahia Notícias, a assessoria do MST baiano declarou que as terras ocupadas não cumprem a função social, seguem abandonadas e estão na condição de improdutivas. O objeto, acrescenta o movimento, é as áreas sejam destinadas à reforma agrária e que as famílias acampadas possam viver nos locais e produzir nos mesmos. Com esses últimos atos, a entidade informou que já são 17 ocupações na Bahia só neste ano.
OUTRO LADO
A posição do MST é contestada na área da Fazenda Redenção pela empresa Ferbasa, que disse ainda que segue na produção de eucaliptos. Em nota, a companhia afirmou que a produção ainda beneficia a comunidade local, através da cessão em comodato para uma associação local de produtores de leite.
O espaço, em disputa, ainda teria parte dele utilizado para pastagem e manejo bovino, refletindo a atuação consciente da FERBASA em prol do desenvolvimento socioeconômico das comunidades do entorno das regiões onde mantém suas atividades”, diz trecho da nota.
BAHIA NOTÍCIAS