Adepto de ideologia radical, governo se afasta do princípio da impessoalidade
Ministra da Saúde, Nísia Trindade. (Foto: Agência Câmara)
Deborah Sena
Depois da repercussão negativa ao post em que o ministério da Saúde de Lula, comandado pela socióloga Nísia Trindade, se referiu às mães com ‘linguagem neutra’, adotando a expressão ‘pessoa que pariu’, uma nova publicação com a tradicional referência às genitoras surgiu na programação de redes sociais da pasta. “Mãe, o SUS está com você em em todas as fases”, diz agora a pasta comandada por Nísia Trindade.
Antes das críticas na imprensa, redes sociais e até a manifestação de repúdio da MATRIA, associação que representa “mulheres, mães e trabalhadoras”, o governo fez publicação com o seguinte texto:
“Nesta fase, o corpo de quem pariu está em processo de recuperação passando por uma série de modificações físicas, emocionais e psicológicas. […] . Durante esta fase, a pessoa que pariu ou vivenciou uma perda gestacional está readequando a sua rotina à nova realidade”.
O Ministério da Saúde chegou a ser acusado de ‘misoginia’ ao tentar emplacar ideologia radical na linguagem das redes sociais para se referir às mulheres..
Ao mostrar que é adepto de uma ideologia extremista, o governo se afasta do princípio da impessoalidade na administração pública, em conformidade com o artigo 37 da Constituição Federal.
DIÁRIO DO PODER