MPF defende que acusado de matar Marielle seja levado a júri popular

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A vereadora Marielle Franco (Psol), morta em 2018| Foto: GUILHERME CUNHA/AGÊNCIA BRASILA vereadora Marielle Franco (Psol), morta em 2018| Foto: GUILHERME CUNHA/AGÊNCIA BRASIL

Em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira, 27, o Ministério Público Federal (MPF) defendeu a posição de que o policial militar reformado Ronnie Lessa seja levado a júri popular pela morte da vereadora carioca Marielle Franco (Psol) e a do motorista dela, Anderson Gomes.

Lessa deve responder por “homicídio qualificado por motivo torpe, mediante emboscada, com uso de meio que dificultou a defesa da vítima e para assegurar a impunidade do crime”, de acordo com documento assinado pela subprocuradora-geral da República Cláudia Marques. O crime ocorreu em março de 2018.

Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz estão presos desde 2019. Eles se tornaram réus em março de 2020, por decisão da Justiça do Rio de Janeiro, e, desde então, a defesa entra com recursos em tribunais superiores.

Os dois foram denunciados pelo MPF por homicídio doloso qualificado. Também pesa contra a dupla a acusação de tentativa de assassinato da assessora Fernanda Chaves, que estava no mesmo carro de Marielle e Anderson. De acordo com o depoimento da assessora, ela estava ao lado da vereadora no momento dos disparos, mas conseguiu escapar por ter sido protegida pelo corpo de Marielle.

REVISTA OESTE

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